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Suspeito de planejar ataque em show de Lady Gaga é solto após prisão no RS

Homem suspeito e investigado por idealizar plano de atentado durante maior show da cantora foi solto no Rio Grande do Sul após ser detido por porte de arma

05 Mai 2025 - 08h00 | Atualizado em 05 Mai 2025 - 08h00
Suspeito de planejar ataque em show de Lady Gaga é solto após prisão no RS Lorena Bueri

Um homem preso em Novo Hamburgo (RS) por suspeita de liderar um grupo que planejava um ataque no show da cantora Lady Gaga, no Rio de Janeiro, foi liberado pela polícia após pagamento de fiança. Ele foi preso sob a acusação de porte ilegal de arma, mas as investigações o colocam como um dos principais responsáveis por articular um plano de ataque durante o show, que atraiu mais de 2,5 milhões de pessoas à Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, no último sábado (3). A prisão ocorreu no âmbito da Operação Fake Monster, deflagrada pela Polícia Civil do Rio, com o apoio do Ministério da Justiça e da Segurança Pública.

A operação também revelou a atuação de jovens em fóruns da internet onde circulavam mensagens de ódio e estímulo à violência, principalmente contra pessoas LGBTQIA+, além de crianças e adolescentes.

O grupo planejava lançar coquetéis molotov e outros artefatos improvisados durante o show, promovendo o caos no local.

Além do homem detido no Sul do país, um adolescente foi apreendido no Rio, acusado de armazenar material de pornografia infantil. Ambos tinham ligações com grupos extremistas que se organizavam virtualmente.

Operação Fake Monster evitou tragédia no evento

A investigação correu sob sigilo até a realização do show, para evitar pânico e garantir a segurança do público. A cantora norte-americana e sua equipe não tiveram conhecimento prévio sobre o possível ataque antes de sua apresentação. O caso, no entanto, promoveu o alerta sobre a radicalização online e os riscos de ataques violentos organizados pela internet.


Operação Fake Monster (Vídeo: reprodução/Instagram/@policiacivil_rj/@delegado_felipecuri)


A operação deflagrada pela Polícia Civil cumpriu 13 mandados de busca e apreensão em diferentes cidades dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso, com o objetivo de desarticular completamente o grupo investigado. Durante as diligências, foram recolhidos dispositivos eletrônicos e diversos materiais que agora passarão por perícia para auxiliar no aprofundamento das investigações.

Deputada Erika Hilton cobra rigor contra crimes de ódio

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) manifestou indignação diante da liberação do suspeito e ressaltou que o Estado não pode ser permissivo com ações motivadas por ódio e intolerância. Para a parlamentar, é urgente tratar com firmeza episódios que representam ameaça à vida e aos direitos de populações vulneráveis.


Pronunciamento da deputada Erika Hilton (Foto: reprodução/X/@ErikaHilton)


A parlamentar defende o fortalecimento das estruturas de investigação e regulamentação das redes sociais para enfrentar o extremismo digital, além de medidas legislativas que responsabilizem de forma mais rigorosa indivíduos que organizam ataques com base em discursos de ódio.

As apurações seguem em andamento para identificar outros possíveis integrantes da rede criminosa, que utilizavam plataformas digitais para disseminar mensagens de ódio e incentivar a prática de atos violentos.

Foto Destaque: Lady Gaga em show histórico no Rio de Janeiro (Reprodução/Instagram/@ladygaga)

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