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STF em debate: a visão da imprensa internacional sobre Moraes

Decisões do STF, incluindo as de Alexandre de Moraes, foram alvo de reportagens no The Economist e The New Yorker

18 Abr 2025 - 13h24 | Atualizado em 18 Abr 2025 - 13h24
STF em debate: a visão da imprensa internacional sobre Moraes Lorena Bueri

A mídia global tem questionado a conduta do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, sugerindo supostos poderes desmedidos. Em uma das duas matérias publicadas nesta semana, a revista britânica The Economist sugeriu "moderação" à Corte.

Um dos textos, intitulado "A Suprema Corte do Brasil em julgamento", em tradução livre, afirma que a democracia brasileira tem sido prejudicada por políticos "podres" ou "corruptos". No entanto, também aborda o que identifica como outra questão: juízes com um poder excessivo. E considera que Alexandre de Moraes é a personificação mais adequada da situação.

“Seu histórico mostra que o Poder Judiciário precisa ser reduzido”, diz.

Críticas da Economist a Moraes e ao STF

A revista The Economist destaca que a quantidade de conteúdo descontrolado na internet do Brasil é alarmante. Contudo, acredita que Moraes já ultrapassou todos os limites. Por exemplo, ao determinar ações contra empresários apoiadores de Bolsonaro devido ao conteúdo de mensagens privadas.

A Economist destaca que, até mesmo surpreendentemente para aqueles que não o conhecem, Moraes só teve empregos com políticos de centro-direita antes de se tornar membro do Supremo. Agora, o veículo acredita que existe um elemento pessoal no que denomina como a campanha de Moraes.



Imprensa internacional questiona atuação de Moraes (Vídeo: reprodução/YouTube/
CNN Brasi)


Visão da The New Yorker e desafetos de Moraes

Uma interpretação sobre a atuação de Alexandre de Moraes sugere que suas motivações seriam de natureza pessoal. A análise ressalta que as constantes ameaças de morte que o ministro enfrenta parecem ter um efeito revigorante sobre ele, conferindo um tom de inflexibilidade e determinação absoluta às suas decisões.

As reportagens da revista The Economist também direcionam o olhar crítico para o Supremo Tribunal Federal. Um dos artigos reconhece a gravidade das acusações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, mas simultaneamente aponta para uma crescente onda de questionamentos acerca do comportamento do tribunal, da imparcialidade da justiça que oferece e da pertinência das sanções aplicadas.

Para Ilustrar, menciona que Bolsonaro será julgado por cinco magistrados, ao invés de todos os 11. Ainda ressalta que um deles era o advogado pessoal do presidente Lula, enquanto o outro era o seu ex-ministro da Justiça. Cristiano Zanin e Flávio Dino são os responsáveis, respectivamente.

Simultaneamente, a matéria destaca que o Supremo tem agido conforme a lei, mesmo possuindo mais poderes do que o habitual em outros tribunais superiores globais, e que frequentemente intervém devido à falta de ação de outras instituições no Brasil.

A Economist afirma que uma parte da solução pode estar na moderação do Supremo. Por exemplo, ao levar o caso de Bolsonaro ao plenário e evitar decisões monocráticas.

Neste mês, a revista americana The New Yorker divulgou uma extensa matéria sobre o juiz, abordando os desafetos que ele acumulou ao longo da carreira, como Elon Musk e Donald Trump.

"Se Goebbels ainda estivesse entre nós e tivesse acesso ao X, estaríamos sentenciados", afirmou Moraes à publicação. "Os nazistas poderiam ter dominado o planeta."

O perfil afirma que, ocasionalmente, as investigações de Moraes ultrapassaram os limites de sua autoridade, como ao ordenar o bloqueio de contas em redes sociais sem fornecer maiores esclarecimentos às plataformas.

Em certos momentos, as investigações conduzidas por Moraes teriam extrapolado os limites de sua competência. A publicação destaca que ele bloqueou mais de uma centena de contas em redes sociais sem apresentar justificativa à plataforma. Adicionalmente, após determinar a suspensão do X, ele teria estabelecido uma multa diária de quase nove mil dólares para qualquer indivíduo que acessasse a rede social por meio de uma VPN.

O jornal The New York Times enfatizou recentemente o julgamento de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal, chamando a atenção para que Moraes é o relator e, simultaneamente, um dos alvos do plano de assassinatos desvendado na investigação do golpe de Estado.

Foto destaque: Magistrado tomou posse como membro efetivo da Corte Eleitoral para o biênio 2020/2022 (Reprodução/Tribunal Superior Eleitoral)

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