Foi marcado para o mês de maio, pela Primeira Turma do STF, a análise da denúncias contra os outros dois núcleos de uma organização criminosa que tentou um golpe de estado.
Apresentação da denúncia
Quando a Procurador-Geral da República (PGR) apresentou sua denúncia contra 34 pessoas em fevereiro deste ano, ela se dividiu em 5 grupos diferentes, isso facilitaria a tramitação de todo o processo. Abordar e analisar esse primeiro grupo foi considerada uma parte crucial do processo, a análise terminou hoje e indiciou 7 pessoas para virar réu e também o ex-presidente Jair Bolsonaro. O julgamento do segundo núcleo acontecerá nos dias 29 e 30 de abril e irá analisar pessoas com posições profissionais de relevância que gerenciavam ações grandes dentro da organização.
Como por exemplo Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia rodoviária Federal e Mário Fernandes, general da reserva e Filipe Martins, ex-assessor que havia criado e sustentado um projeto que decretaria e implementaria medidas excepcionais no Brasil.
Bolsonaro dá entrevista a imprensa (Foto: Reprodução/Sergio Lima /Getty Images Embed)
Análise dos outros núcleos
Está marcado para os dias 6 e 7 de maio, a análise do quarto núcleo, núcleo esse que estão aqueles que foram responsáveis por operações estratégicas de desinformação, e dele fazem parte Giancarlo Rodrigues o tenente-coronel e Marcelo Bormevet, policial federal, que já atuaram na Abin, e também Ailton Barros, major reformado Ailton Barros e Carlos Rocha, do Instituto Voto Legal ,que foi contratado pelo Partido Liberal para analisar o conteúdo das urnas eletrônicas.
O terceiro núcleo, para aqueles que estavam incluídos nas forças da segurança, está marcado para os dias 20 e 21 de maio. Nesta lista estão vários militares de um grupo denominado como "kids pretos", como Estevam Teophilo, general da reserva.
No quinto e último núcleo é formado pelo influenciador Paulo Figueiredo Filho, ele mora nos Estados Unidos. para o núcleo dele ainda não foram definidas nenhuma data para julgamento pelo fato do mesmo não ter apresentado nenhuma resposta a denúncia e, por conta da ausência de manifestação, o relator e ministro Alexandre de Moraes, determinou que ele será defendido pela Defensoria Pública da União.
Foto Destaque: Alexandre de Moraes (Reprodução/@alexandredemoraes/Instagram)