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Revista “Time” afirma em texto que Trump pode rejeitar resultado se perder

Publicação afirma ainda que o candidato, ao anunciar vitoria antes da hora, abrirá alternativas para partidários extremistas questionarem resultado

24 Out 2024 - 19h40 | Atualizado em 24 Out 2024 - 19h40
Revista “Time” afirma em texto que Trump pode rejeitar resultado se perder Lorena Bueri

A edição de novembro da revista Time, distribuída nesta quinta-feira (24), traz em seu interior uma carta endereçada ao leitor norte-americano onde o articulista defende o sistema eleitoral dos EUA. Ressalta o texto, que o esquema de votação é seguro, e adverte que o candidato republicano Donald Trump, deverá se declarar vencedor, sem mesmo esperar o término da apuração.

O que pode acontecer

Conforme a revista, esse pleito é um dos mais 'selvagens' da história, e por isso o candidato pode não aceitar um resultado negativo, como ocorrido em 2020, pois Trump no momento tem dado demonstrações de intenções duvidosas referentes ao dia da votação: “É quase certo que ele declarará vitória na noite das eleições, pois os votos ainda estarão sendo contados. Mas se a vice-presidente Kamala Harris vencer, Trump rejeitará o resultado”, afirma o texto.

As pesquisas mais recentes assinalam que 50% dos americanos se sentem confiantes de que o voto deverá ser contado com precisão, quando perguntados sobre o assunto. Barton Gellman, vencedor do Prêmio Pulitzer, foi convidado para tirar dúvidas sobre o processo e responder à pergunta essencial a 12 dias das eleições: “O seu voto é seguro?”. “O sistema, vai aguentar”, afirmou Gellman, ex-repórter e editor da “Time”.


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Candidato republicano Donald Trump segura um exemplar da revista Time (foto: reprodução/Aaron P. Bernstein/Getty Images Embed) 


Em estados considerados básicos para o processo, a contagem dos votos pode ser mais demorada, como em Wisconsin e Pensilvânia, o que abriria espaço para que partidários de extrema retardassem ainda mais a totalização, ou mesmo impedirem o anúncio do resultado do pleito. Nos últimos meses, esses extremistas andaram ameaçando funcionários dos locais de votação e o receio das autoridades é que isso possa se suceder. Muito embora haja personagens estrangeiros e nacionais atuando nesse teatro que tenta desacreditar a eleição de 2024, a “Time” volta a dizer que os eleitores americanos podem estar certos de que a votação mais uma vez será livre e justa e os votos contados com precisão.

Um sistema seguro

Baseado em depoimentos de funcionários que atuam no sistema de votação dos estados, ou mesmo na esfera federal, analistas e observadores reafirmam a confiança no aparelho eleitoral no país. É o que reitera o texto, apresentando um conjunto de provas. Desde o pleito de 2020, o sistema eleitoral americano foi atualizado, em seus procedimentos e auditorias, além de reforçar sua engrenagem de defesa contra possíveis intromissões de estrangeiros, ou mesmo subversões de norte-americanos. As pessoas responsáveis pela contagem de votos ficam isoladas da internet, enquanto os registros em cédulas podem ser verificados a qualquer tempo pelos eleitores.

As reformas promulgadas em 2022 que foram apoiadas pelos partidos Democrata e Republicano, também tornam muito mais difícil a interferência na nomeação de delegados, que no final das contas é que representam o voto popular. Ficou mais difícil também qualquer tentativa de bloqueio da certificação no Congresso da apuração final. Os tribunais competentes seguem negando as alegações de interferência na votação, muitas vezes sem provas.


Foto destaque: O candidato presidencial e ex-presidente dos EUA Donald Trump, em debate (reprodução/Aaron P. Bernstein/Getty Images Embed) 

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