A partir de novembro, o Reino Unido passará a cobrar taxa de entrada para visitantes. O país europeu agora vai exigir uma nova autorização eletrônica de viagem, o Electronic Travel Authorisation (ETA), que é uma autorização deslocamento, para cidadãos de países que não precisam de visto para entrada, como o Brasil.
A novidade vai começar em 15 de novembro para cidadãos do Catar, como forma de implementar o sistema que, ao longo de 2024, será obrigatório para turistas de todos os países.
Na segunda etapa, que irá começar a partir de 22 de fevereiro de 2024, o documento passará a ser exigido de cidadãos do Bahrein, da Jordânia, do Kwait, de Omã, da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos. Ainda não existe data para quando ele será obrigatório para brasileiros, mas já se sabe que será preciso pagar dez libras esterlinas, pouco mais de R$ 60 reais na cotação atual.
Passaporte em mãos (Foto: Reprodução / Freepik)
O pedido da autorização pode ser feito pela internet, através de um aplicativo ou pelo site do governo do Reino Unido. O pagamento poderá ser feito com cartão de crédito ou pela internet.
Conforme o governo britânico, caso a viagem seja em grupo, cada pessoa deverá ter seu próprio ETA, incluindo crianças de qualquer idade. Além disso, o pedido deve ser processado em até três dias úteis e quando a solicitação for aprovada, o visitante receberá uma confirmação através do e-mail, e o ETA será atrelado eletronicamente ao passaporte.
A duração do ETA é de dois anos e poderá ser usado para múltiplas entrada no país, ou seja, para mais de uma viagem. Se o passaporte ao qual a autorização vencer antes deste prazo, o viajante precisará pedir e pagar o documento novamente.
Já caso o visitante tenha pedido seja negado e a pessoa precise mesmo viajar para o país, deverá solicitar um visto comum, de trânsito ou de trabalho.
Foto Destaque: Reino Unido. Reprodução/ O Globo