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Reforma da previdência francesa gera protestos e prisão de centenas de manifestantes

A cidade luz está sofrendo com a revolta dos seus moradores após o presidente do país, Emmanuel Macron, tomar uma decisão que muda a vida de todos e sem consultar o Congresso. A reforma da previdência chegou à França e os franceses não aprovaram.

17 Mar 2023 - 16h11 | Atualizado em 17 Mar 2023 - 16h11
Reforma da previdência francesa gera protestos e prisão de centenas de manifestantes Lorena Bueri

O governo francês aprovou uma lei que vai mudar os rumos dos moradores do país. Na última quinta-feira (16) a reforma da previdência motivou uma greve entre os garis em Paris que,aliás,estão parados há 10 dias. Por isso, cerca de 10 toneladas de lixo foram acumuladas na cidade. Os trabalhadores que limpam a cidade se uniram aos outros nos protestos e até foram hostilizados pelas autoridades. 



Manifestantes saíram às ruas, colocaram fogo em carros e uma montanha de lixo se acumulou por toda a cidade  Cerca de 10 toneladas de lixo parisiense estavam nas ruas e foram eliminados pelo fogo.



A revolta se deu porque a idade mínima da aposentadoria de 62 foi para 64 anos e a partir de 2030 a decisão será colocada em prática. O decreto assinado antecipa também o período de contribuição por 43 anos, ao invés dos 42,como funciona atualmente. Em resumo, os franceses vão ter que se aposentar mais tarde e terão que contribuir por muito mais tempo se desejarem usufruir do benefício de modo integral. 

A canetada de Macrom também foi decisiva para que o motim se estabelecesse na principal cidade do país. Por meio da primeira-ministra, Élisabeth Borne, Emmanuel Macron fez uso de um dispositivo para "aprovar" essa medida sem que precisasse da aprovação do Congresso. O artigo 49.3, é um dispositivo constitucional, que permite que o governo aprove alguma proposta sem que necessite passar pela Assembleia dos Deputados. O líder da França utilizou desse mecanismo porque não tinha certeza que conseguiria apoio o suficiente para aprovar a nova previdência. 

Segundo a agência Reuters, o presidente disse aos seus ministros que a medida dele se deu porque manter a previdência do jeito que está pode gerar problemas enormes no futuro. O risco econômico é iminente. A primeira-ministra do país concedeu uma entrevista à TV estatal e afirmou que não há forma de financiar o sistema previdenciário com os débitos atuais. Ela declarou que alguns grupos desejam o caos e os franceses mais humildes sofrem as consequências. 

Diante dessa situação,os deputados vão apresentar o chamado "voto de desconfiança" para tentar reverter a situação. E essa moção nada mais é do que um método para barrar os feitos de Macron. Uma canetada às avessas. Se a maioria dos membros da assembleia aprovar,  a primeira-ministra da França deixará seu posto.  


 

Centenas de franceses foram às ruas demonstrar sua indignação com as novas mudanças. Inúmeros objetos e propriedades públicas e privadas foram depredadas. A polícia francesa logo tomou providências para conter os seus cidadãos e os danos que eles causaram, por isso, 310 franceses foram presos. 

 

Foto destaque: Bombeiros franceses tentanto apagar o fogo provocado pelos manifestantes. Reprodução\Gazeta do Povo 

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