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Queda no preço dos alimentos pode impactar positivamente o PIB, segundo especialistas

Queda no preço dos alimentos pode dar um respiro nas contas das famílias que ganham até cinco salários-mínimos; alimentos fundamentais da cesta básica são os principais agentes da queda

17 Set 2023 - 10h45 | Atualizado em 17 Set 2023 - 10h45
Queda no preço dos alimentos pode impactar positivamente o PIB, segundo especialistas Lorena Bueri

O preço dos alimentos baixou pelo terceiro mês consecutivo. Embora o orçamento das famílias continue na corda bamba com as outras contas e as dívidas, especializas disseram ao Jornal Nacional que se continuar assim, pode começar a sobrar um espaço para o crescimento da economia.

 

Cena de esperança

Assistir o tomate, a batata inglesa, o leite longa vida e as carnes ficando mais baratas nos supermercados brasileiros é algo que tem animado os consumidores e os feito desejar que essa cena continue se repetindo por um bom tempo. “Quando a gente chega no mercado vê uma quedinha boa e diz: ‘Opa, hoje eu vou pegar isso aqui’. Aí você já vai pegando aquilo que tá faltando”, disse a costureira Lici Azevedo Lino ao Jornal Nacional.



Impacto positivo no PIB 

Segundo o professor de economia do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), Otto Nogami, a queda nos preços dos alimentos gera um impacto positivo no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, já que o consumo das famílias chega a representar cerca de 60% dele. Porém, ainda que esse movimento seja bom para a economia, é preciso dá um passo de cada vez, pois esse pode ser um comportamento temporário, já que as famílias dependem das expectativas. 

Ainda conforme o especialista, a pluralidade do consumo gera uma sensação de felicidade nas pessoas, já que elas têm seus desejos e vontades realizadas e, quase como em um efeito dominó, a economia passa a se sentir cada vez mais feliz e motivada para permanecer em movimento

Uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no mês de junho, mostra que a inflação acerca dos alimentos e bebidas vem caindo mensalmente e chegou a 4% em um acúmulo de doze meses até junho. De acordo com a pesquisa, produtos essenciais da cesta básica contribuem para essa queda.

 

Foto destaque: Consumidor fazendo compras no supermercado. Reprodução/Diário do comércio

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