Como forma de estimular e inspirar seu exército, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, recordou a luta soviética contra os nazistas durante a Segunda Guerra Mundial e prestigiou os soldados que perderam a vida no combate à Ucrânia. Seu discurso ocorreu nesta segunda-feira (9), no conhecido como ‘Dia da Vitória’, celebração do 77º aniversário da vitória sobre a Alemanha nazista e a derrota de Adolf Hitler.
O presidente voltou a mencionar a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), que segundo ele, também é culpada na invasão russa à Ucrânia em 24 de fevereiro, por ter criado possíveis ameaças perto de suas fronteiras.
Putin falou diversas vezes sobre como a guerra de hoje, contra a Ucrânia, se compara aos tempos antigos quando a União Soviética enfrentou os nazistas em território russo em 1941. Ele descreveu o embate atual como uma batalha contra perigosos nacionalistas inspirados em nazistas.
Vladimir Putin homenageou os soldados mortos em combate e ofereceu uma flor a um túmulo durante a cerimônia (Foto: Divulgação/Reuters)
Vladmir direcionou sua fala aos soldados que atualmente lutam na região de Donbas, localizada no leste da Ucrânia, lugar onde a Rússia prometeu “libertar” do controle da capital ucraniana Kiev.
“Vocês estão lutando pela Pátria, por seu futuro, para que ninguém esqueça as lições da Segunda Guerra Mundial. Para que não haja lugar no mundo para carrascos, castigadores e nazistas", declarou.
Ainda, o presidente russo, durante o discurso, reservou um minuto de silêncio para todos os soldados que perderam suas vidas em combate.
"A morte de cada um de nossos soldados e oficiais é nossa dor compartilhada e uma perda irreparável para seus amigos e parentes", afirmou Putin, além de prometer que o Estado dará o amparo necessário para os filhos e famílias dos militares.
Após seu discurso, a praça foi tomada por um desfile com os tanques Armata e T-90M Proryv da Rússia, sistemas de foguetes de lançamento múltiplo e mísseis balísticos intercontinentais.
Foto Destaque: Vladmir Putin durante uma conferência. Reprodução/Alexandr Demyanchuk/AFP
