Nesta quarta-feira (7), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou em uma coletiva de imprensa sua rejeição para a possibilidade do cessar-fogo no conflito entre Israel e Palestina. Netanyahu tem como objetivo obter uma “vitória total” em um dos maiores conflitos atuais do Oriente Médio. Sami Abu Zuhr, integrante do grupo Hamas, acredita que isso é uma resposta para prosseguir a guerra: “Os comentários de Netanyahu são uma forma de bravata política, indicando a sua intenção de prosseguir o conflito na região”, declarou o palestino. As informações foram dadas para a Agência Reuters.
Palestino segurando a bandeira da Palestina (Foto: reprodução/Suhaib Salem/Reuters)
Recusa recorrente de Israel com o possível fim das tensões
As recusas por parte do ministro israelense, Benjamin Netanyahu, são feitas desde do mês de outubro de 2023, quando o conflito ganhou forma. Em uma de suas declarações Netanyahu disse: “Israel não concordará com cessar da luta contra o Hamas" e prosseguiu: "Mesmo as guerras mais justas têm vítimas civis não intencionais". A segunda tentativa do cessar-fogo veio em novembro do mesmo ano, quando o Primeiro-ministro de Israel declarou na televisão que poderia dar uma trégua se os reféns israelenses fossem libertados pelo grupo Hamas. Houve um cessar-fogo durante o fim de novembro de 2023, mas durando algumas dias. A atual proposta do cessar da guerra na obteve sucesso.
Conflito entre Israel e Palestina completa quatro meses
No dia 7 de outubro de 2023 iniciava uma das guerras mais comentadas da última década: Israel e Palestina. A tensão perdura desde da década de 40, quando a Organização das Nações Unidas criou o estado de Israel no território do país Palestina. O conflito territorial agravou-se para um sangrento genocídio que assumiu sua forma durante outubro de 2023, após o ataque do grupo terrorista Hamas invadir Israel, matando e mantendo reféns. Como resposta, Israel, vem lançando bombas, mísseis na Faixa de Gaza, área palestina. Segundo o Ministério da Saúde em Gaza, mais de 20 mil palestinos morreram e mais de 50 mil feridos nos últimos quatro meses.
Foto em destaque: Benjamin Netanyahu (Reprodução/ Atef Safadi/ Pool via REUTERS)