Yoon se tornou o primeiro presidente em exercício da Coreia do Sul a ser preso. O motivo de sua prisão se dá pelo fato de estar havendo uma investigação para descobrir se ele cometeu insurreição quando declarou uma lei marcial no início de dezembro de 2024.
Investigação de corrupção
Ele foi preso pela polícia no dia 14/01 (terça-feira), a operação para prendê-lo durou quase 6 horas, e contou com agentes anticorrupção e pelo menos 1000 policiais, sendo essa a sua segunda tentativa de prisão durante a investigação.
O impeachment de seu mandato foi aprovado em 14 de dezembro pelo parlamento sul-coreano, porém o mesmo ainda está em processo de ser aceito ou rejeitado pelo tribunal da constituição.
Presidente da Coreia do Sul anuncia Lei Marcial ( Foto: Reprodução/Anthony Wallace/AFP)
Interrogação de Yoon
Os advogados de Yoon contestam sua prisão, pois acreditam não haver legalidade da mesma. Porém o Tribunal Distrital Central de Seul rejeitou a constatação feita pelos advogados no dia (15), decidindo que foi uma prisão feita legalmente.
Nesta sexta-feira (17) Yoon foi chamado de volta para um novo interrogatório, após ter recusado o primeiro na quinta feira (16), porém seus advogados comunicaram que o mesmo não compareceria.
O advogado de Yoon comunicou que: “Ele declarou completamente sua posição básica no primeiro dia (da prisão), e acreditamos que não há razão ou necessidade de responder ao estilo de perguntas e respostas”.
As autoridades coreanas possuem o prazo de 48 horas para conseguir interrogá-lo, após esse prazo precisam correr contra o tempo para buscar um mandado para detê-lo pelos próximos 20 dias.
O país da Coreia do Sul vem passando por sua pior crise política após décadas, tudo isso foi desencadeado pela tentativa de Yoon de impor a Lei Marcial. Essa lei proíbe atividades políticas de acontecerem, como manifestações e comícios, além de greves e movimentos trabalhistas, quem descumprisse seria preso.
Foto destaque: Yoon Suk-Yeol (Reprodução/ Instagram/@sukyeol.yoon)