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Polícia Federal investiga envolvimento de Alexandre Pires em garimpo ilegal

O cantor de pagode teve sua conta bancária encontrada nas investigações da PF na Terra Indígena Yanomami, localizada em Roraima, por ter recebido cerca de R$ 1 milhão da mineradora

05 Dez 2023 - 10h08 | Atualizado em 05 Dez 2023 - 10h08
Polícia Federal investiga envolvimento de Alexandre Pires em garimpo ilegal Lorena Bueri

O fundador do grupo de pagode “Só Pra Contrariar”, Alexandre Pires, foi alvo de um mandado de busca e apreensão em uma operação da Polícia Federal contra um esquema de financiamento de um garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, localizada em Roraima. A operação chamada de Disco de Ouro divulgou que o artista teria recebido cerca de R$ 1 milhão da mineradora investigada.

A polícia rastreou as movimentações financeiras da mineradora investigada e encontrou a conta bancária, como a do cantor. Além de Alexandre, contas de pilotos de aeronaves, postos de combustíveis e lojas de máquinas também estavam envolvidas.

A investigação do cantor

Para cumprir as ordens de buscas, a PF esteve em um Cruzeiro, no litoral de Santos, nesta segunda-feira (4), onde Alexandre Pires se apresentava. Segundo a polícia, o esquema consistia na retirada do minério da terra indígena, depois na declaração como originário do garimpo regular do Rio Tapajós, em Itaituba-PA, e por fim transportados para Roraima. As investigações apontaram que as movimentações aconteciam apenas no papel, já que o garimpo ilegal era localizado no próprio estado de Roraima.


Alexandre Pires é alvo de investigação da PF contra um garimpo ilegal (Foto: reprodução/UOL)


O inquérito ainda aponta que há um empresário musical, de expressão nacional envolvido no esquema e que seria um dos responsáveis pelo núcleo do financiamento do garimpo nas terras indígenas. A Justiça Federal determinou mais de R$ 130 milhões em bens dos suspeitos no esquema, como medida para garantir a reparação dos danos causados pela atividade ilegal.

A operação

A operação é um desdobramento de uma ação da PF deflagrada em janeiro de 2022, quando 30 toneladas de cassiterita extraída da Terra Indígena Yanomami estavam sendo preparadas para exportação na sede de uma empresa investigada.

Foram cumpridos dois mandados de prisão e seis de busca e apreensão, expedidos pela 4º Vara Federal da Seção Judiciária de Roraima, em Boa Vista e Mucajaí, em Roraima, além de São Paulo e Santos, Santarém, Uberlândia e Itapema. A operação segue em andamentos e mais informações serão reveladas a medida que a ação avançar.

 

Foto destaque: cantor Alexandre Pires é investigado pela polícia em um Cruzeiro, no litoral de Santos (Reprodução/Oktoberfest)

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