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Peru toma medida após protestos contra a privatização na venda de ingressos de Machu Picchu

O governo anunciou que pode paralisar a ida de visitantes a cidadela Inca por conta das manifestações contra o novo sistema de venda de ingressos; entenda o porquê dos protestos

30 Jan 2024 - 14h35 | Atualizado em 30 Jan 2024 - 14h35
Peru toma medida após protestos contra a privatização na venda de ingressos de Machu Picchu Lorena Bueri

Foi anunciado nesta segunda-feira (29) que o Peru analisa a possibilidade de suspender por tempo limitado a visita de turistas a Machu Picchu. A medida foi tomada após quatro dias de protestos de residentes contra a venda para o setor privado de entradas da cidadela. A ministra da Cultura, Leslie Urteaga, anunciou que pretende estudar os efeitos. “Vamos avaliar os pedidos feitos por esse coletivo, que inclui fechar a cidadela. Isso seria doloroso para todos, mas vamos avaliar”, disse.

Efeito das manifestações

Desde o início dos protestos, houve a movimentação policial para retirar turistas peruanos e estrangeiros que estavam perdidos no meio das manifestações. Ao todo, mais de 1,2 mil indivíduos foram resgatados de trens no fim de semana. O serviço de locomoção ferroviário está suspenso no país desde sexta. Leslie Urteaga, ministra da Cultura, anunciou então que só irá se abrir para o diálogo assim que as manifestações cessarem. Segundo ela, as paralisações provocadas pelos protestos deixam um prejuízo diário equivalente a R$ 1,31 milhão.


Leslie Urteaga, ministra da Cultura do Peru (Foto: reprodução/Andina/TVPE Notícias)


24 horas sem manifestações

Então, houve uma pausa de 24 horas nos protestos para o diálogo. Os líderes dos manifestantes anunciaram a trégua na noite da última segunda-feira (29), e deve se estender até a noite de hoje (30). “Declaramos uma trégua de 24 horas para possibilitar uma mesa de diálogo. Esperamos que termine em uma solução para este problema”, disse o secretário-geral de Defesa do Patrimônio Cultural do Turismo, Alfredo Cornejo.

A organização das manifestações ocorre por residentes do distrito de Machu Picchu Pueblo, que buscam o declínio do projeto de intermediar a venda de ingressos online para a cidadela para o setor privado. O Governo anunciou a medida após alegar problemas na plataforma e depois denunciou a corrupção no núcleo que media a negociação de bilhetes.

A movimentação dos protestos contra o novo sistema ocorre, já que os manifestantes acreditam que esse é a primeira etapa para a privatização total do local histórico. Em média, há o registro de 4,5 mil turistas por dia conhecendo o lugar. Com a mudança na comercialização, uma média de mil tickets vão para venda direta no Centro Cultural de Machu Picchu Pueblo.

 

Foto destaque: Machu Picchu é considerado Patrimônio Cultural da Humanidade desde 1983 (Reprodução/Carolina Paucar/AF/Bloomberg Línea)

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