Em reunião sobre a crise global dos países emergentes na semana passada, o Vaticano, representado pelo Papa Francisco, reuniu-se com lideranças econômicas para discutir a situação dos países pobres que estão sendo sufocados com dívidas bilionárias. Na ocasião, o Papa pede ajuda às grandes potências mundiais em prol desses países.
As nações emergentes acumularam dívidas de US$ 29 trilhões em dívida pública, que representam 14 vezes a produção total do Brasil no ano de 2023, a maioria dos países paga juros, ao invés de investir em setores essenciais como saúde e educação, conforme relatório da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento.
O BIP equivale a soma de toda a produção de um país em bens e serviços, no ranking dos países mais individualizados do mundo é o Egito, que a dívida chega a 92,7% do PIB. A Argentina que sofre com crise financeira está em segundo lugar, com 89,5% do PIB, o que agrava a situação da Argentina é que o país acumula déficits fiscais que decorrem por mais de 10 anos, na prática, o país tem gastos superiores ao que arrecada.
Papa Francisco fez um apelo para que os países emergentes tivessem dívidas reduzidas ou anistiadas, lembrou um momento histórico que foi o perdão da dívida no ano do Jubileu, pedindo que a ajuda diminua a miséria e a angústia de milhões de pessoas no mundo.
A guerra da Ucrânia e outros conflitos dispararam os preços de energia e alimentos, produtos essenciais para a qualidade de vida, os bancos centrais extrapolaram com as altas taxas de juros, o que enfraqueceu o crescimento econômico nestes países.