Pantanal volta a sofrer com incêndios, a umidade baixa aumenta a probabilidade de incidentes. A vegetação tem sido consumida pelo fogo na região pantaneira, clareando a noite as labaredas de pelo menos 4 m de altura tem sido um desafio para os brigadistas.
O clima tem ajudado no combate
O clima frio acaba diminuindo as chamas principalmente durante a noite por causa do tempo úmido, porém durante o dia o cenário é diferente, contudo o apoio de aviões tem sido importante para controlar a situação.
De janeiro a julho, já chega a marca de 800 mil hectares de área afetada pelo fogo, sendo desde 2012, a primeira vez que um incêndio chega a esta marca. O combate às chamas tem recebido o apoio da Marinha, do Prevfogo e da Força Nacional.
Ao que tudo indica, nas últimas 48 horas o incêndio vem se intensificando, e baseado em análises, não foi incêndio natural. Sendo que, pelo menos nos últimos 45 dias não houve raios que poderiam dar início a um novo incêndio.
Brigadistas controlando incêndio (Foto: reprodução/Getty Images embed)
Incêndio não natural
O presidente do IBAMA, Rodrigo Agostinho, disse: "O que leva a crer que todos os incêndios até aqui, tiveram como causa ação humana".
Os incêndios que estão ocorrendo na região da União tem sido investigado pela polícia federal e aqueles em áreas particulares estão sendo colhidas informações.
O objetivo é descobrir quem está causando os incêndios, através de movimentações técnicas neste intuito.
O superintendente da Polícia Federal em MS, Carlos D'Angelo, afirmou: “Existem multas administrativas pesadas do Ibama, além da responsabilização criminal e eventualmente até a responsabilização civil perante o poder judiciário, considerando o tamanho do dano causado a um bioma que é de proteção e interesse da humanidade".
Com consequência, o responsável da área pode vir a ser embargado até o encerramento da análise do que de fato aconteceu.
Foto destaque: foco de incêndio no Pantanal (Reprodução/Gustavo Basso/NurPhoto via Getty Images embed)