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PF reafirma que Adélio agiu sozinho no ataque a Bolsonaro

A Polícia Federal, atendendo a pedidos do Ministério Público, elaborou um relatório concluindo que o advogado de Adélio tem ligação com uma organização criminosa.

11 Jun 2024 - 16h50 | Atualizado em 11 Jun 2024 - 16h50
PF reafirma que Adélio agiu sozinho no ataque a Bolsonaro  Lorena Bueri

A Polícia Federal reafirmou que Adélio Bispo de Oliveira agiu sozinho no ataque ao então candidato à Presidência Jair Bolsonaro, ocorrido durante um evento de campanha em Juiz de Fora (MG) em 2018.

Conclusão do Relatório da PF

A polícia Federal concluiu o que Adélio Bispo de Oliveira foi a única pessoa responsável pelo ataque durante a campanha de 2018 do então candidato a presidência Jair Bolsonaro em Juiz de Fora (MG).

O ataque com faca ocorrido em 6 de setembro de 2018, a conclusão está no relatório elaborado pela PF após a retomada das investigações para apurar se outras pessoas também participaram do ataque.

A corporação informou que o arquivamento do inquérito que investiga o caso. Foi descartado pelos investigadores o envolvimento de outras pessoas no ataque. Adélio está preso no presídio federal de Campo Grande (MS) desde 2018.

A apresentação do relatório final foi realizada em resposta a solicitações do Ministério Público Federal. A decisão de arquivar ou continuar o inquérito policial caberá à Justiça.

Em maio de 2020, a Polícia Federal já havia determinado que Adélio Bispo de Oliveira agiu sozinho e que não foram encontrados mandantes para o crime.

Conclusões das Investigações da PF

Segundo a Polícia Federal, os agentes identificaram nas investigações uma suposta ligação de um dos advogados de Adélio com a organização criminosa PCC durante as investigações. No entanto, os policiais não encontraram nenhuma relação dessa organização com o atentado contra Bolsonaro.

"Comprovamos, sim, a vinculação desse advogado com o crime organizado [PCC], mas nenhuma vinculação desse advogado com a tentativa de homicídio do ex-presidente. Com isso, encerramos essa investigação. Apresentamos ao Poder Judiciário hoje [terça-feira] esse relatório sugerindo, em relação ao atentado, o arquivamento," afirmou o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues.


Imagem de Jair Bolsonaro, momento depois de atentado em Juiz de Fora, em setembro de 2018.| Foto: Reprodução/Gazeta do Povo / YouTube


Operação da PF em Minas Gerais

Nesta terça-feira (11), o advogado foi alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa em Minas Gerais.

De acordo com a investigação, os envolvidos lavavam dinheiro proveniente do tráfico de drogas e outros crimes no estado.

Durante a Operação Cafua, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão. Além disso, houve a suspensão das atividades de 24 estabelecimentos comerciais e a indisponibilidade de bens de 31 pessoas físicas e empresas, totalizando R$ 260 milhões.

Os investigadores também apreenderam um avião que supostamente pertencia ao advogado de Adélio Bispo de Oliveira.

Foto destaque: Adélio Bispo, acusado de tentar matar o então candidato Jair Bolsonaro nas eleições de 2018 (Reprodução/Divulgação/Assessoria de comunicação organizacional do 2ºBPM)

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