Nessa terça-feira (09), o presidente dos Estados Unidos recebeu líderes dos países participantes da Aliança do Atlântico Norte (Otan) para comemorar os 75 anos dessa poderosa aliança militar.
Durante o encontro, que termina nesta quinta-feira (11), foi conversado e produzido em documento oficial uma declaração acusando a China de estar dando suporte militar à Rússia na guerra contra a Ucrânia. Foi exigida a interrupção do envio de armas e tecnologias para o financiamento do ataque russo.
A China respondeu à acusação e afirmou que não está fornecendo ajuda militar a Rússia e a relação entre os dois países é apenas comercial. Os chineses também deixaram claro que o documento oficial foi desnecessário e a Otan passou dos limites.
O que é a Otan
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) é a maior aliança militar ativa e foi criada pelos Estados Unidos em 1949. Seu maior objetivo é manter a segurança de seus países-membros por meio de ações políticas e militares.
Veja os países membros da aliança:
• ALBÂNIA (2009)
• ALEMANHA (1955)
• BÉLGICA (1949)
• BULGÁRIA (2004)
• CANADÁ (1949)
• REPÚBLICA CHECA (1999)
• CROÁCIA (2009)
• DINAMARCA (1949)
• ESLOVÁQUIA (2004)
• ESLOVÊNIA (2004)
• ESPANHA (1982)
• ESTADOS UNIDOS (1949)
• ESTÔNIA (2004)
• FRANÇA (1949)
• GRÉCIA (1952)
• HOLANDA (1949)
• HUNGRIA (1999)
• ISLÂNDIA (1949)
• ITÁLIA (1949)
• LETÔNIA (2004)
• LITUÂNIA (2004)
• LUXEMBURGO (1949)
• MACEDÔNIA DO NORTE (2020)
• MONTENEGRO (2017)
• NORUEGA (1949)
• POLÔNIA (1999)
• PORTUGAL (1949)
• REINO UNIDO (1949)
• ROMÊNIA (2004)
• TURQUIA (1952)
Bandeiras dos membros da Otan (Foto: reprodução/Dursun Aydemir/Jornal de Brasília)
Relação da Otan com a Ucrânia
A maioria dos países membros não possui proximidade com a Rússia e no topo da lista estão os Estados Unidos, o qual é o líder da Otan. A má relação entre eles vem desde a guerra fria, mas por serem os dois países mais poderosos do mundo, seja na parte militar ou na economia, eles se enxergam como rivais.
A rivalidade é um dos motivos da Otan querer que a Ucrânia integre a aliança, mas por ser um país com conflito territorial ativo, não é possível. Enquanto isso, ela a apoia fornecendo ajuda militar e econômica. Em 2025, serão doados 40 bilhões de euros para a Ucrânia.
Foto Destaque: entrada de sede da aliança (Reprodução/Johanna Geron/O Antagonista)