Nesta quarta-feira (5), a Forças de Defesa de Israel, informou que a operação militar realizada no campo de refugiados na cidade de Jenin, em Cisjordânia (território palestino), chegou ao fim, após a Organização das Nações Unidas (ONU), relatar grande preocupação sobre a extrema violência que estava acontecendo na região. Esta ação foi vista como a maior já realizada em 20 anos. Cerca de 12 pessoas morreram e segundo o Ministério da Saúde palestino, mais de 100 pessoas ficaram feridas durante os ataques.
As autoridades palestinas informaram que as 12 pessoas que morreram tinham entre 16 e 23 anos. Após o grande ataque de Israel ao campo de refugiados, a operação deixou centenas de pessoas feridas. O Unicef (Fundo de Emergência Internacional para Crianças das Nações Unidas), divulgou que 3 crianças morreram durante o confronto e outras ficaram com lesões pelo corpo. Em declaração, Israel afirmou que estava mirando em terroristas palestinos e notificou a morte de um dos seus soldados que foi abatido durante o ataque.
Pouco antes do anúncio da saída dos militares, houve ataques na cidade de Gaza. De acordo com as forças israelenses, o combate aconteceu em resposta aos foguetes que foram lançados em direção ao território israelenses. Contudo, todos foram interrompidos e nenhum chegou ao seu destino. Em nota, Israel informou que o ataque aéreo direcionado para a cidade foi focado em um esconderijo subterrâneo de fabricação de armas dos Hamas (movimento islamista palestino).
Hamas, um movimento islamista palestino/Anadolu Agency/Reprodução
A informação da saída dos militares do campo de refugiados foi dada pelo contra-almirante Daniel Hagari, a uma emissora de rádio militar israelense, o Galei Tzahal. Durante a mensagem ele declarou, “terminamos a operação – seus objetivos foram alcançados”, disse afirmando a saída dos militares de Jenin. A operação é a maior em escala já realizada em 20 anos na cidade de Jenin, segundo fonte militar.
Foto destaque: Militares desocupam campo de refugiados em Cisjordânia/Ronaldo Schemidt/ AFP/Reprodução