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Ondas de calor e crescimento da economia fazem subir o consumo de energia elétrica

Levantamento realizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica aponta aumento no consumo de energia elétrica de 3,7% em 2023, gerado pela indústria e calor excessivo

02 Fev 2024 - 11h52 | Atualizado em 02 Fev 2024 - 11h52
Ondas de calor e crescimento da economia fazem subir o consumo de energia elétrica Lorena Bueri

Um levantamento feito pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), divulgado na quinta-feira (01), apontou um aumento de 3,7% no consumo de eletricidade em 2023, em comparação a 2022. O índice foi o maior nos últimos anos e segue uma tendência de crescimento desde 2021.

Dados da pesquisa

De acordo com a análise, em 2023, o consumo de energia no país atingiu a marca de 69.363 megawatts, o maior desde 2020, quando houve uma queda acentuada, com 63.687 megawatts. Mesmo com um ligeiro aumento nos anos de 2021 (66.295) e 2022 (66.881), o índice registrado no ano de 2023 foi o maior desde 2019.


Linhas de transmissão de energia elétrica (Foto: reprodução/Pok Rie/Pexels)


Nas unidades residenciais e pequenas empresas, o aumento foi de 2,5%. Esses consumidores têm acesso apenas à energia vinda das distribuidoras locais. Já as grandes companhias, que têm a possibilidade de adquirir energia elétrica no mercado livre, a demanda subiu 5,9%, tendo como setores de destaque a metalurgia, serviços e o comércio.

Razões para o aumento

Há dois fatores principais apontados como causas para o maior consumo de energia no país. O primeiro são as ondas de calor, que desde a primavera atingem quase todos os estados do país. Com as temperaturas próximas de 40º, o consumo residencial e comercial aumenta, em razão do uso de aparelhos de ar-condicionado, ventiladores e refrigeração de alimentos, por exemplo.

Diversas atividades sentiram o impacto do calor, inclusive na agricultura e pecuária. Na criação de aves, por exemplo, é preciso manter o ambiente em uma temperatura estável para evitar a morte prematura dos animais.

Outro ponto foi o aumento no setor produtivo, estimulado por um aumento no consumo. Aliado a isso, a oferta de energia no mercado livre também impulsionou o crescimento, uma vez que oferece preços mais competitivos para os grandes consumidores.

Foto Destaque: linha de montagem de veículos (Reprodução/Lenny Kuhne/Unsplash)

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