A onda de calor que afeta o Brasil persiste com força em grande parte do território nacional, resultando em temperaturas extremas e baixa umidade do ar.
Incêndios e crise climática
O cenário climático atual está gerando vários problemas, como o aumento de focos de incêndio. Na Serra do Cipó, em Minas Gerais, um incêndio iniciado na madrugada de domingo já devastou mais de 470 hectares do parque nacional.
Mais de 50 pessoas estão trabalhando no combate às chamas, incluindo o uso de água do rio Cipó para tentar controlar o fogo. As autoridades acreditam que o incêndio possa ter origem criminosa.
O país enfrentará níveis críticos de umidade relativa do ar em várias regiões, com algumas áreas registrando índices abaixo de 12%, muito abaixo do ideal de 60% para a saúde e o meio ambiente.
Cuiabá se destaca entre as capitais mais afetadas, prevendo-se uma temperatura máxima de 40°C e uma umidade de apenas 13%, tornando-a a mais quente e seca. Campo Grande, Brasília e Palmas também enfrentarão condições extremas, com altas temperaturas e umidade baixa.
Imagens do incêndio de grandes proporções que atinge a Serra do Cipó nesse exato momento (Reprodução/Poder360)
Frente fria trará alívio temporário
Um alívio está a caminho para o fim de semana, com a formação de um ciclone extratropical que dará origem a uma frente fria. Esse fenômeno trará chuvas e uma queda acentuada nas temperaturas, especialmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país.
As temperaturas poderão diminuir entre 2,5°C e 7,5°C abaixo da média para a estação, com possibilidade de geadas em algumas áreas. Por exemplo, São Paulo deverá ver sua temperatura máxima cair de 29°C na quarta-feira (21) para apenas 15°C no domingo (25).
Embora o alívio térmico seja esperado, a mudança brusca de temperatura traz desafios próprios. As autoridades recomendam que a população fique atenta às previsões e se prepare para as variações climáticas dos próximos dias.
Foto Destaque: Nascer do sol (Reprodução/Getty Images Embed/Andrea Pistolesi)
