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Novos protestos nos EUA entre pró-Palestina e Israel

Manifestantes fizeram neste domingo (28) novos protestos em frente as universidades nos EUA; O conflito prendeu aproximadamente 900 pessoas em todo país

29 Abr 2024 - 16h35 | Atualizado em 29 Abr 2024 - 16h35
Novos protestos nos EUA entre pró-Palestina e Israel  Lorena Bueri

Manifestantes pró-Palestina se reuniram e estão acampados dentro na Universidade da Califórnia em Los Angeles, nos Estados Unidos, como forma de protestar a guerra com Israel na faixa de Gaza. Um segundo grupo ativistas que são contra os protestos e a favor de Israel, no domingo derrubou uma bandeira em forma de barreira que separava os lados, gerando um confronto físico.

Os protestos tem sido constante em instituições renomadas, em combate os policiais americanos tem agido com equipamentos de choque, gás lacrimogêneos e prenderam aproximadamente 900 pessoas em todo o país desde o início das ações, segundos o post de Washington. Mas funcionários das universidades afirmaram que a polícia só iria intervir se tivesse algum aluno em perigo, mas medidas de segurança foram introduzidas. Equipes da CNN confirmaram que não houve vítimas.

A polícia local os separou eenquanto os ativistas se empurravam, se socavam e gritavam. Organizadores de cada grupo disseram que estão tentando manter a paz. Mas o amor que sentem pelos países que pertencem, gera isso. Não deixando claro qual foi o grupo rompeu a barreira que os separavam.

Desde o início das primeiras manifestações há um mês, foram vistos até professores e estudantes protestando nas universidades, como forma de defenderem um cessar-fogo em Gaza e a ruptura de qualquer ligação entre instituições de ensino e empresas que lucram a favor do conflito de Israel. Mary Osako, vice-chanceler da escola de comunicações estratégicas, comunicou em nota aos manifestantes que infrigiram uma barreira nos grupos onde houve brigas físicas. E continuou dizendo “desolada com a violência. A UCLA tem uma longa história de ser um lugar de protesto pacífico, e estamos de coração partido com a violência que eclodiu”

Na universidade  de Vanderbilt alunos acamparam dentro do campus no dia 26 de março. Um dia depois, os alunos do colégio de Smith fizeram o mesmo. A ONG (Liga de Antidifamação), relembrou que no dia 17 de abril, alunos da universidade da Columbia, tentaram fazer um acampamento, iniciando então os primeiros protestos, desde o começo a ONG acompanha os casos de antissemitismo pelo mundo. A Universidade da Columbia é prestigiada como uma instituição de elite, famosa pelo histórico de ativismo de seus estudantes durante décadas. Foi palco de grandes protestos pelos direitos civis, como a Guerra do Vietnã e o Apartheid na África do Sul. Os protestos foram reconhecidos pelo Instituto de Estudos Políticos (Sciences Po Paris).  

 

Dados dentro das universidades

Reitores de todas as universidades envolvidas do país, deram seus comunicados em forma de encontrarem uma resposta para o momento, e tentam respeitar à liberdade de expressão, mas entendem da necessidade de conter as manifestações, sendo as vezes até antissemitas. Havendo alunos judeus que relataram incidentes com cânticos e cartazes em apoio ao Hamas, além de confrontos físicos e ameaças. A Universidade Northeastern, em Boston, no último sábado relatou “insultos antissemitas violentos”.

100 pessoas foram presas na Universidade da Columbia, em Nova Iork;100 foram detidos na Universidade do Sul da Califórnia; 28 na Universidade Emory, em Atlanta; 108 no Colégio de Emerson em Boston; 275 foram presas em quatro campus, ao todo 100 manifestantes foram detidos na Universidade Northeastern; 80 na Universidade de Washington; 72 na Universidade Estadual do Arizona e 23 na de Indiana.

Mesmo que os movimentos sejam as vezes pacíficos, em alguns casos tem se fortalecido e prevalecido o número de manifestantes pró-palestinos detidos pela polícia. No último fim de semana os ativistas na Universidade de Yale fizeram um novo acampamento, logo após uma operação policial ter paralisado um novo protesto estudantil dias antes.

Na sexta-feira (26) os estudantes bloquearam um dos acessos em forma de condenação as ações de Israel, em Gaza. A direção esclareceu que realizadou um acordo com os estudantes mobilizados.


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Manifestantes protestando nos EUA contra Israel (Foto:Reprodução/OSEPH PREZIOSO/Getty Images)


Israel x Palestina

Ao longo dos últimos sete meses após o início da guerra entre Israel x Hamas em Gaza, novos protestos pró-palestinos tem ganhado força pelos campus de universidades dos EUA.  A Casa Branca chegou declarar que as manifestações tem que sido pacíficas. Já na UCLA, nos últimos dias tem surgidos novos acampamentos contra a guerra e o Conselho Americano-Israelita (IAC) criou um contra-protesto, como forma de justificativa e  estando profundamente preocupado com o antissemitismo em todo o país.

As tensões tem crescido consideravelmente dentro das universidades americanas, depois dos ataques sem motivos do grupo terrorista Hamas contra os israelense no dia 7 de outubro. Aproximadamente 1,2 mil pessoas foram mortas e cerca de 250 cidadãos foram feitos de reféns.

Em defesa a cidade de Tel Aviv em Israel começou a responder com bombardeios militares matando quase 34 mil pessoas, em Gaza. Os protestos tem se intensificado após uma ameaça de invasão israelense em Rafah,  fronteira com o Egito, causando então cerca de 1,5 milhão de palestinos refugiados.

No domingo, John Kirby, porta-voz de Segurança Nacional da Casa Branca, disse à rede ABC News que o presidente dos EUA, Joe Biden, está ciente e entende os fortes sentimentos da guerra em Gaza. Continuou dizendo que o democrata respeita e o governo acredita que “as pessoas devem ter a capacidade de expressar suas opiniões e compartilhar suas perspectivas publicamente”, mas declarou que deva ocorre de forma pacífica e condenou “a linguagem antissemita ultimamente e todo o discurso de ódio e ameaças de violência que existem”.

O administrador provisório da instituição, Jean Bassères, falou para os estudantes “se comprometeram a parar” e contrapartida a direção irá organizar um debate interno e suspender os procedimentos disciplinares contra alguns alunos. Os manifestantes reagiram com satisfação a mensagem. (Com AFP e New York Times)

 

Foto Destaque: Estudantes palestino protestando na Universidade de Columbia (Foto:Reprodução/Scott Olson/Getty Images)

 

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