Após Joe Biden, presidente americano, ter defendido a prerrogativa de governo da Autoridade Palestina sobre a Faixa de Gaza em artigo publicado recentemente no “The Washington Post”, Benjamin Netanyahu, disparou neste sábado (18), que o governo do território palestino deve ficar a cargo de Israel, por ter mais competência para tanto.
Argumentos do primeiro-ministro israelense
Segundo Netanyahu, a justificativa para sua afirmação está, principalmente, no fato de que Mahmoud Abbas, presidente do Fatah, principal partido da Autoridade Palestina, que também é a principal força contra o grupo terrorista Hamas dentro da região, não apenas não condenou os ataques do grupo a israel em 7 de outubro, como ainda celebrou.
Além de criticar a fala do presidente americano, principal parceiro de Israel, porém, que sequer faz parte do conflito, para a autoridade israelense, o direito de governo é de Israel, porque é o seu exército que está lutando para livrar Gaza do Hamas. Principalmente porque, segundo Netanyahu, é a criação das crianças palestinas que leva aos ideais defendidos pelo Hamas, e esta só pode ser modificada se outra força orientar a educação, ou seja, Israel.
Joe Biden, presidente americano (Foto: reprodução/JIM WATSON/AFP)
Opinião do Parceiro
Mesmo defendendo o direito de Israel de defesa contra o Hamas, ou seja, a resposta do governo israelense à Faixa de Gaza, e oferecendo recursos para, Joe Biden, antes mesmo da publicação do artigo deste sábado (18), também já apelava junto a Netanyahu e à opinião pública, não por um cessar-fogo apenas, mas pelo fim definitivo de todos os conflitos na região, com o extermínio do Hamas, sem deixar de lado o direito humanitário, lutando para preservar vidas civis.
Pela criação de um Estado Palestino independente, entre Gaza e a Cisjordânia, e pelo comando deste estado nas mãos da Autoridade Palestina, revitalizada, pois, assim, o presidente americano acredita que os conflitos em toda a região pode ter fim, com o estabelecimento de dois Estados.
Foto Destaque: Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel (Reprodução/Ronen Zvulun/Reuters)