Na noite de domingo (15), um navio de carga naufragou a cerca de 15 quilômetros de Ponta das Pedras, no estado de Pernambuco. A embarcação saiu da capital de Pernambuco e estava a caminho de Fernando de Noronha, um percurso que dura dois dias de viagem, com nove tripulantes a bordo. Quatro deles foram resgatados com vida e os outros cinco estavam inicialmente desaparecidos até a Marinha do Brasil confirmar a morte de quatro deles na noite desta segunda-feira (16). As buscas continuam para localizar o último tripulante.
Causa do naufrágio
Em entrevista ao g1, Antônio Gonçalves, dono do navio nominado de Concórdia, contou que o veículo podia transportar até 180 toneladas e estava cheio, transportando materiais de construção e alimentos destinados ao abastecimento dos mercados de Fernando de Noronha até que a carga se soltou quase na metade do caminho.
Por causa desse problema, eles teriam sido obrigados a realizar uma manobra de retorno a Recife e foi durante essa tentativa que o navio acabou naufragando. O proprietário também afirmou que o prejuízo é significativo, pois o movimento comercial em Noronha havia melhorado recentemente.
Vídeo do navio antes de afundar (Vídeo: reprodução/Youtube/UOL)
Operação de resgate
Logo nas primeiras horas após o naufrágio, a Marinha emitiu um alerta aos navegadores e à comunidade marítima, pedindo que todas as embarcações próximas ao local do acidente ficassem atentas e colaborassem nas buscas pelos tripulantes desaparecidos. O Corpo de Bombeiros emitiu uma nota informando que as operações de resgate seriam conduzidas pela Marinha do Brasil, devido à ausência de embarcações adequadas para operações em alto-mar por parte da corporação.
A estrutura do Salvamar Nordeste foi acionada para coordenar as buscas e os salvamentos em conjunto com o Navio-Patrulha Macau e do avião H36 da Força Aérea Brasileira. Quatro tripulantes foram resgatados Navio Rebocador de Alto Mar Cormoran e se encontram em um bom estado de saúde.
Foto destaque: Navio Concórdia (Reprodução/g1)