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Mulher que denunciou Felipe Prior por estupro fala sobre agressão: "Foi bem doloroso"

Felipe Prior, ex-BBB, foi condenado no dia 08 de junho de 2023 a seis anos de prisão pelo crime de estupro, ocorrido em 2014; advogados ainda afirmam sua inocência e recorrerão da sentença

17 Jul 2023 - 09h08 | Atualizado em 17 Jul 2023 - 09h08
Mulher que denunciou Felipe Prior por estupro fala sobre agressão: 'Foi bem doloroso' Lorena Bueri

Neste último dia 8, a Justiça de São Paulo condenou o arquiteto e ex-BBB (participante da edição de 2020), Felipe Prior, pelo crime de estupro, em fato ocorrido em 2014 e revelado em 2020 pela Revista Marie Claire. Porém, o condenado, que ainda se diz inocênte, pode recorrer em liberdade.

A vítima, que na época do crime tinha 22 anos, ainda era estudante do curso de arquitetura em uma universidade particular de São Paulo - onde Prior também estudava. Hoje, aos 31, já formada, concedeu uma entrevista ao programa "Fantástico", da Rede Globo, onde contou em detalhes o ocorrido.


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Mulher que denunciou Felipe Prior fala sobre o esturpo (Foto: reprodução/Fantástico/Globo)


Segundo a arquiteta, ela participava de um “esquema de caronas pagas” com Prior e uma amiga, uma vez que todos moravam perto, na Zona Norte da cidade. No dia 8 de agosto de 2014, pela madrugada, contou que Felipe ofereceu uma carona a ela e uma amiga na saída de uma festa na faculdade. Após ele ter deixado sua amiga em casa, no caminho da casa da vítima, o ex-BBB parou o carro, abriu o cinto da moça, beijou-a e foi para o banco de trás do carro, puxando-a com ele.

A vítima Também contou que após tirar sua roupa, Prior se tornou cada vez mais agressivo: à medida em que ela dizia “Não”, puxou seu cabelo, e forçou a penetração, o que levou ao início de um sangramento intenso. Segundo ela, após o homem terminar o ato, ao constatar sua situação, ofereceu-se para levá-la ao hospital, mas ela recusou, afirmando que só queria ir para casa.

Ao chegar na moradia, a vítima ainda sangrava muito e não conseguia estancar o sangue sozinha, obrigando-a a pedir ajuda a sua mãe, que levou-a direto ao hospital. A médica que a atendeu atestou uma laceração de grau 1 em seu prontuário - ruptura dos tecidos moles ao redor da vagina: pequenos lábios, pele que  separa a vagina do ânus e mucosa vaginal. A arquiteta também contou que, mesmo não sendo necessário contar o ocorrido para ter ficado naquele estado, ela optou por dizer a verdade.


RepresentaçãoImagem representativa (Foto: reprodução/ rawpixel.com)


No dia seguinte ao crime, o agressor, consciente do mal que havia causado, procurou-a através de uma mensagem para saber se ela estava bem. Segundo a vítima, ela lhe contou que estava ferida e pediu a ele que não comentasse com outras pessoas - não queria ser apontada e reconhecida apenas por aquele fato, por ser vítima de estupro - ao que hoje lamenta.

A moça atacada por Felipe Prior também expôs o que a levou a mudar de atitude: o desejo de ajudar outras pessoas, vítimas, como ela, a terem coragem de falar, de denunciar, “Porque isso precisa parar. Isso precisa parar”, porque, segundo ela, nenhuma mulher merece ter um fato desse como parte de sua história.

O agressor segue afirmando sua inocência em suas redes sociais (com apoio de seus seguidores), chamando os fatos de “distorcidos e inverídicos”, assim como seus advogados, que já disseram que irão recorrer e que, logo, o réu condenado esclarecerá tudo através dos veículos de comunicação.

 

Foto Destaque: Felipe Prior no BBB de 2020. Reprodução/Twitter/@QGdoPOP

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