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Morre Yevgeny Prigozhin, chefe do Grupo Wagner, em queda de avião na Rússia

Yevgueni Prigozhin, chefe do Grupo Wagner, estava em lista de passageiros de avião que caiu nesta quarta-feira. Prigozhin foi um principais personagens da invasão russa à Ucrânia.

23 Ago 2023 - 21h53 | Atualizado em 23 Ago 2023 - 21h53
Morre Yevgeny Prigozhin, chefe do Grupo Wagner, em queda de avião na Rússia Lorena Bueri

O chefe do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, estava na lista de passageiros do avião que caiu nesta quarta-feira (23) na Rússia, segundo a agência Tass, ligada ao governo russo.

O Grupo Wagner é uma empresa paramilitar privada com fortes ligações ao Kremlin, com mercenários utilizados por Putin na guerra contra a Ucrânia. Em junho, o grupo de Wagner fez campanha pela demissão do ministro da Defesa da Rússia, numa sequência que se intensificou depois de Prigozhin ter acusado o governo russo de apoiar um ataque contra os campos da organização. Na altura, o líder do grupo prometeu retaliação, o que levou o Procurador-Geral russo a abrir uma investigação contra Prigozhin por “suspeita de organização de uma revolta armada”.


O líder do Grupo Wagner Yevgueni Prigozhin e seus soldados. (Foto: Reprodução/AFP)


O que é o grupo?

O grupo Wagner foi fundado em 2014 e é formado por mercenários. Eram ex-soldados de elite altamente qualificados, liderados por Yevgeny Prigozhin, um oligarca ligado ao Kremlin que pode ter estado entre os mortos no acidente de avião. Acredita-se que Prigozhin tenha expandido Wagner, recrutando prisioneiros, civis russos e estrangeiros. Segundo estimativas, o grupo pode ter mais de 20 mil soldados lutando na Ucrânia. Devido aos seus laços com o Kremlin, o grupo esteve envolvido em diversas missões em conflitos e guerras civis.

Missões do grupo

Uma das primeiras missões realizadas pelo Grupo Wagner foi na península da Crimeia, quando mercenários em uniformes sem identificação ajudaram as forças separatistas apoiadas pela Rússia a assumir o controlo da região. A empresa paramilitar foi sancionada pelos Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia (UE). Em fevereiro de 2022, após a invasão russa da Ucrânia, o governo de Putin utilizou mercenários no conflito. No entanto, ele confiou cada vez mais neles em batalhas importantes, por exemplo, nas cidades de Bachmut. O Grupo Wagner já interveio em África para aumentar a segurança dos mineiros russos. Há também evidências da presença de combatentes do Grupo Wagner na Síria.

Em junho, o mundo revoltou-se contra o Grupo Wagner devido aos receios de uma guerra civil na Rússia. O levante armado dos mercenários ocorreu depois que Prigozhin reclamou que o Ministério da Defesa não havia enviado equipamentos ao grupo. Prigozhin também acusou o governo russo de realizar o ataque aos campos da organização. Após os distúrbios, a Rússia anunciou que o grupo de Wagner tinha sido dissolvido, mas há relatos de que mercenários continuam a ser recrutados e que o grupo continua a operar na Síria, na Ucrânia e em países africanos.



Foto Destaque: Grupo Wagner. Reprodução/Reuters

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