Por ordem do presidente Lula, o ministro da justiça e segurança pública Ricardo Lewandowski desautorizou o uso de algemas e correntes nos brasileiros deportados dos Estados Unidos. A ordem partiu por uma questão de soberania, e que no Brasil ninguém acorrenta brasileiros.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou à imprensa que as orientações de Ricardo Lewandowski sobre a recepção de brasileiros já foram informadas à Polícia Federal e às autoridades norte-americanas.
A ordem
Grupo de deportados dos Estados Unidos (Reprodução/X/@karolineleavitt)
A ordem dada pelo presidente Lula surgiu após um avião com 158 pessoas deportadas dos EUA pousar em Manaus, os passageiros estavam acorrentados e algemados. O uso de algemas foi proibido, pois os deportados são cidadãos livres no Brasil. Não foi informado a nacionalidade de todos os passageiros, mas segundo o Itamaraty 88 são brasileiros.
As autoridades americanas estavam aguardando outro avião vindo dos Estados Unidos para seguir para o aeroporto de Confins, em Minas Gerais, mas o governo foi avisado e enviou um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para realizar o voo de Manaus até Belo Horizonte. Os passageiros ficaram contentes com a notícia de que a FAB realizou o transporte e o uso de algemas foi desautorizado.
O voo
O primeiro voo transportando os deportados no segundo mandato de Donald Trump chegou na tarde de sexta-feira (24) em Manaus. O destino do voo era Belo Horizonte, com uma conexão na capital do Amazonas, mas o avião precisou passar por manutenção e o voo para Minas Gerais foi cancelado, segundo apurações o problema da aeronave era o ar-condicionado.
Foto destaque: imigrantes indocumentados sendo deportados (Reprodução/X/Karoline Leavitt/g1)
