O Horário de Verão, uma prática adotada em diversos países ao redor do mundo, tem sido alvo de debates e avaliações no Brasil. Recentemente, a área técnica do Ministério de Minas e Energia se posicionou sobre a retomada da medida em 2023, afirmando que não há necessidade de sua aplicação para este ano.
A proposta de implementar o Horário de Verão costuma gerar discussões em torno de seus impactos no consumo de energia elétrica, na saúde e no cotidiano da população. A medida, que consiste no adiantamento dos relógios em uma hora durante o período de verão, busca aproveitar melhor a luz natural e reduzir o consumo de energia no horário de pico.
O horário de verão tem o intuiro de reduzir o consumo de energia evitando apagões (Foto:reprodução/Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
No entanto, de acordo com a análise técnica realizada pelo Ministério de Minas e Energia, os benefícios do Horário de Verão não justificariam sua reintrodução em 2023. Os estudos levaram em consideração fatores como o perfil de consumo de energia, as condições climáticas e os avanços tecnológicos.
Análise técnica
Segundo o órgão, as mudanças nos padrões de consumo energético ao longo dos anos e a adoção de medidas de eficiência energética têm contribuído para uma distribuição mais equilibrada da demanda de eletricidade ao longo do dia, tornando menos relevante a aplicação do Horário de Verão como medida de economia.
A análise técnica também destacou que a possível economia de energia obtida com o Horário de Verão não é mais significativa devido à maior utilização de fontes renováveis na matriz energética brasileira, o que já contribui para a redução do consumo de energia no horário de grande movimento.
Considerações finais
Diante dessas considerações, a área técnica do Ministério de Minas e Energia concluiu que, para o ano de 2023, a retomada do Horário de Verão não se mostra necessária, e a recomendação é de que o país mantenha o horário padrão ao longo do ano.
Foto de destaque:representação do horário de verão reprodução:radio102,7fm