Manifestantes protestaram neste sábado (1) em Paris, num ato pró-palestina que mobilizou aproximadamente 15 mil manifestantes pelas ruas da capital francesa. O ato pedia um cessar-fogo nos confrontos que perduram 8 meses na região de Gaza entre o grupo militante islâmico, Hamas, e Israel. Os manifestantes se reuniram na praça da República e marcharam em direção a praça da Gambetta.
Ataques em Rafah geraram protestos em Paris
O protesto que ocorreu neste sábado (1) não foi o primeiro a acontecer na capital francesa nos últimos dias. Na última quinta-feira (30) o governo israelense divulgou por meio de seu porta voz, David Mencer, um ataque realizado na cidade de Rafah, no sul de Gaza, que resultou na morte de aproximadamente 300 militantes palestinos, além de forçar o deslocamento de mais de um milhão de palestinos que estavam refugiados naquela localidade.
Essa investida do exército israelense gerou muita revolta, ocasionando diversos protestos em Paris que aconteceram desde a data do ataque, todos eles com a mesma intenção, pedir o cessar-fogo.
Manifestantes pró-palestina em manifestação em Madrid (Foto: reprodução/Juan Medina/Reuters)
Cessar fogo entre Israel e Hamas
Nessa sexta-feira (31), o presidente dos EUA, Joe Biden, apresentou uma proposta de cessar-fogo ao grupo palestino, Hamas. O presidente americano propôs a liberação de reféns em troca de um cessar-fogo, pois, segundo Biden, essa era a melhor forma de se iniciar o final dessa guerra entre Israel e Hamas. Essa não é a primeira vez que Joe Biden realiza uma tentativa de cessar-fogo, no início do mês de maio uma proposta por liberação de reféns foi feita, porém, o acordo não foi concretizado, pois Israel não viu com bons olhos a possibilidade de fim permanente da guerra e continuou seus ataques a cidade de Rafah, no sul de Gaza. O Hamas afirmou aos mediadores do conflito que, enquanto Israel não interrompesse os ataques, nenhum acordo de trégua seria feito, porém, que assim que Israel parasse a guerra, estaria pronto para um cessar-fogo.
Foto Destaque: Manifestantes pró-palestina na cidade do Cairo (reprodução/Instagram/shrooqelsayed1)
