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Mais três suspeitos são denunciados e viram réus no caso Marielle Franco

Justiça aceita denúncia do Ministério Público e suspeitos viram réus por "impedir ou embaraçar" a investigação

05 Set 2024 - 11h12 | Atualizado em 05 Set 2024 - 11h12
Mais três suspeitos são denunciados e viram réus no caso Marielle Franco Lorena Bueri

A força-tarefa do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público para o caso Marielle Franco denunciou mais três pessoas por vazamento de informações da investigação que prendeu os executores da vereadora e de seu motorista, Anderson Gomes.

A acusação que recai sobre os três vêm da operação que resultou nas prisões de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, que respondem atualmente pela execução.

A justiça já aceitou a denúncia e caso sejam condenados podem pegar até 20 anos de reclusão. O MP também pediu a prisão dos três, mas que não foi aceito pela justiça, que suspendeu o porte de arma de fogo e a função pública dos denunciados.

Denúncia foi aceita pela justiça

A denúncia se refere a trocas de mensagens entre os acusados encontrada nos celulares de todos os acusados que mostram que o trio já sabia da operação e informou aos presos horas antes dela começar.

Os acusados são:

  • o policial militar Maurício da Conceição dos Santos Júnior, conhecido como Mauricinho;
  • Jomar Duarte Bittencourt Júnior, o Jomarzinho, - filho de um policial federal aposentado;
  • Maxwell Simões Corrêa, o Suel - No caso Marielle, ele é acusado de monitorar os passos da vereadora e ajudar no desmanche do carro usado no crime e está preso por outro assassinato.

Os promotores destacaram que a operação foi prejudicada pelo vazamento, que também gerou prejuízos na resolução do caso.

“De uma certa forma não tem como mensurar o número de pessoas atingidas, receptores dessas mensagens de vazamento, é óbvio que isso prejudicou o tempo de conclusão das investigações. A suspeita é justamente que o vazamento como esse faz com que as pessoas que receberam essas mensagens se articulem, pra conseguir eliminar as provas mais cabais. Foi uma investigação longa. Caso não tivessem ocorrido esses vazamentos, poderia ser concluído mais rapidamente” , diz a promotora da Força-Tarefa MPRJ Patrícia Costa.

Tentativa de fuga é uma das provas do vazamento

De acordo com o Registro de Ocorrência da prisão de Ronnie Lessa, realizada em março de 2019, foi visto um carro importado na cor branca saindo do condomínio onde o ex-policial morava. O motorista da viatura viu o giroflex ligado em cima do carro e acelerou até conseguir parar o carro onde Ronnie Lessa foi encontrado.



Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz foram avisados da operação. (Foto: Reprodução/TV Globo (RJTV))


Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal, Élcio de Queiroz confirmou que Ronnie Lessa repassou a informação da operação que ia ocorrer em 12 de março de 2019.

Foto Destaque: Marielle foi assassinada em março de 2018. (Reprodução: Dayane Pires/CMRJ)

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