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Maduro vai à Corte para validar sua eleição às pressas

Nicolás Maduro busca validação de reeleição na Suprema Corte em meio a polêmica e pressão internacional por transparência nas eleições

10 Ago 2024 - 18h00 | Atualizado em 10 Ago 2024 - 18h00
Maduro vai à Corte para validar sua eleição às pressas Lorena Bueri

Na última sexta-feira (9), Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, fez uma aparição na Suprema Corte para solicitar a validação de sua reeleição, que tem gerado polêmica e controvérsias. Essa ação acontece em meio a um cenário de crescente pressão internacional, com apelos para que sejam divulgadas as atas da votação do dia 28 de julho, acusada de irregularidades pela oposição.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) alega que Maduro conquistou 52% dos votos, em comparação aos 43% obtidos por seu oponente, Edmundo González Urrutia. Entretanto, o CNE não apresentou os detalhes da votação, justificando que o sistema eleitoral sofreu um ataque cibernético.

Denúncias de fraudes e rejeição do chavismo

A oposição contestou fortemente os resultados, afirmando ter em mãos 80% das atas que, segundo eles, demonstram a vitória de González Urrutia. Em resposta, o governo de Maduro rejeita essas alegações, classificando as provas apresentadas pela oposição como infundadas e fraudulentas.


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Maduro na Suprema Corte (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Bloomberg)


Proposta de diálogo e reação do chavismo

Diosdado Cabello, um influente líder do chavismo, compareceu ao Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) antes do presidente venezuelano. Durante sua visita, ele abordou as declarações feitas pela líder da oposição, María Corina Machado, à AFP, em que ela propôs um diálogo para a transição democrática no país.

Machado destacou que sua proposta inclui garantias, salvo-condutos e incentivos para as partes envolvidas, especialmente direcionados ao regime que perdeu nas recentes eleições presidenciais. Sua abordagem visa criar um ambiente de negociação que possibilite uma mudança pacífica e ordenada no cenário político da Venezuela.

Ela mencionou que está propondo uma negociação para a transição democrática, que inclui garantias, proteções e incentivos para todas as partes envolvidas, especialmente o governo que foi derrotado nas eleições presidenciais.


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María Corina Machado propõe diálogo à AFP (Foto: reprodução/Getty Images Embed/PEDRORANCESMATTEY) 


"Ela não está em condições de negociar nada. Oferecendo condições para quem? Aqui houve um resultado dado pelo CNE, que é o órgão regulador, [no qual] Nicolás Maduro Moros foi o vencedor, aceito pelos venezuelanos e pelas venezuelanas", declarou Cabello à imprensa.

Os Estados Unidos, que reconheceu a vitória de González Urrutia, a União Europeia, que pediu uma verificação independente do processo eleitoral, e países da América Latina, incluindo aliados de Maduro como Brasil, México e Colômbia, estão exigindo a divulgação das atas.

Na segunda-feira, o presidente da CNE, Elvis Amoroso, foi à Suprema Corte e afirmou ter entregue todo o material solicitado, incluindo registros de votação das mesas eleitorais, o registro final da apuração e uma cópia da proclamação de Maduro. A presidente do TSJ, Caryslia Rodríguez, anunciou que o material será analisado em até 15 dias, prazo que pode ser prorrogado.

Foto destaque: Maduro comparece à Suprema Corte (Reprodução/Instagram/@nicolasmaduro)

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