Na noite desta segunda-feira, (19), moradores de São Carlos, Araraquara, Pirassununga, Mococa, Rio Claro e Santa Rita do Passa Quatro, além de outras cidades de Minas Gerais, registraram luzes misteriosas no céu.
Essas luzes são meteoros que entraram na atmosfera e depois se fragmentaram formando alguns pedaços que caíram na cor verde ou azul como relatam algumas pessoas, muitos moradores, além de registrarem, ficaram surpresos.
Luzes misteriosas no céu (Reprodução: G1)
Segundo as informações do físico e professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Adilson Jesus Aparecido de Oliveira, o vídeo dá uma primeira impressão de que o meteoro entrou na atmosfera e se aqueceu partindo em alguns pedaços, deixando alguns pontos brilhantes, ele disse também que não é muito grande e que poderia ser alguns centímetros. O físico também falou que poderia ser lixo espacial, como fragmentos de satélite.
Até o momento não se tem informações se houve explosões, no entanto, algumas imagens mostram que teve fragmentos, que podem ter caído em São Paulo e Minas Gerais.
Luzes são vistas no céu de Mococa (Foto: Maria Laura Marino/ Arquivo Pessoal)
Após essas luzes apareceram no céu, não demorou muito para que moradores das regiões relatassem o que viram. Muitas pessoas compartilharam em suas redes socias, como um morador de Limeira, que enquanto filmava as luzes disse “Nossa que brisa, olha isso”.
Um astrônomo também deu sua opinião. Julio Lobo explicou que não é raro, mas também não é comum um lixo espacial reentrar na atmosfera. Em outros casos o meteoro brilhante se chama “bólidos” e aparece a cada quatro ou cinco anos, porém, se fosse um bólido, moradores das regiões não iriam ter tempo para filmar, pois é muito rápido e dura poucos segundos. Esse objeto de luzes que pareceu na atmosfera terrestre durou muito tempo, cerca de 30 segundos. Ele também afirmou que a conclusão é 70% de que se trata de lixo espacial, mas que análises precisam ser realizadas para saber o que era o objeto de luzes.
Foto Destaque: Luzes no céu de Mococa (Reprodução: Vinicius Oliveira/ Arquivo Pessoal)