Líderes de todo o mundo condenaram veementemente o ataque ocorrido hoje, perpetrado pelos membros do grupo Hamas contra Israel. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, por exemplo, emitiu uma declaração na qual reafirmou a robustez e a firmeza do apoio norte-americano a Israel, assegurando que o país terá à sua disposição todos os recursos necessários para sua defesa.
Biden enfatizou que não há justificação para o terrorismo e expressou sua solidariedade às famílias das vítimas, reconhecendo o profundo luto que estão enfrentando ao perderem entes queridos, a quem descreveu como uma parte essencial de suas próprias almas.
Joe Biden em discurso. (Foto: reprodução/Instagram/@joebiden)
Solidariedade a Israel
Além disso, o presidente dos EUA realizou conversas telefônicas com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, o rei Abdullah da Jordânia, o governo egípcio e outros líderes da região.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, expressou sua surpresa diante dos ataques terroristas perpetrados pelo Hamas contra os cidadãos israelenses e destacou o direito de Israel de se defender.
Emmanuel Macron, o presidente da França, demonstrou solidariedade com as vítimas e confirmou seu contato com o governo israelense. O primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz, expressou profundo choque com o aumento da violência, condenou os ataques do Hamas e reiterou seu apoio a Israel.
Outros países europeus, como Itália, Polônia, Suíça, República Tcheca, Áustria, Bélgica e Grécia, também se posicionaram em apoio a Israel. Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, caracterizou o ataque como um "ato puro de terrorismo" e enfatizou o direito de Israel à autodefesa. Alguns países árabes pediram moderação.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, condenou os ataques terroristas, expressou solidariedade às famílias das vítimas e instou o fim da violência.
Apoio ao Hamas
Em contrapartida, houve manifestações de apoio ao Hamas. A Arábia Saudita, em comunicado, solicitou o término da violência e a proteção dos civis, enquanto alertava para os perigos decorrentes da ocupação prolongada e da privação dos direitos legítimos do povo palestino.
O governo iraniano justificou os ataques do Hamas como atos de legítima defesa e buscaram apoio de outros países de maioria muçulmana, com manifestações de apoio nas ruas de Teerã. Vale ressaltar que o Irã não reconhece a existência do Estado de Israel.
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, conversou com o secretário de Estado americano, Anthony Blinken, e atribuiu a explosão do conflito às injustiças contra os palestinos ao longo das décadas.
O Brasil, que atualmente preside o Conselho de Segurança das Nações Unidas, convocou uma reunião de emergência sobre a situação em Israel para domingo (8). A porta-voz do Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU exigiu a suspensão imediata da violência e ressaltou que civis nunca devem ser alvos de ataques.
Foto Destaque: Líderes mundiais presentes na conferência da ONU. Reprodução/Ricardo Stuckert.