A Olímpiada ClimateScience, que busca soluções para as mudanças climáticas, reuniu mais de 12 mil participantes, de 149 países, sendo 2.229 brasileiros. Realizado pela primeira vez, os jovens de 14 a 25 anos tiveram que pensar em ações de combate à mudança do clima e defendê-las ao júri de especialistas. Entre os 50 melhores que responderam a pergunta “como promover o desenvolvimento sustentável no Sudeste asiático?”, oito são estudantes brasileiros, que foram convidados para a cerimônia de premiação, na Cúpula do Clima (COP-26), em Glasgow.
Os jovens estudantes brasileiros apontam que é urgente solucionar as causas e os impactos das mudanças climáticas e afirmam que “têm propostas concretas”. Sendo uma delas, que teve destaque no top 10, o plano de adaptação com desenvolvimento sustentável apresentada pela Carolina Dias, aluna de Ciência Política Universidade Federal do Pampa (Unipampa), de 21 anos, e sua dupla Frances Andrade, de 26 anos, mestrando em Ciências Florestais da Federal de Viçosa.
Carolina Oliveira e Frances Alves ficaram entre os dez primeiros colocados da Olímpiada ClimateScience. (Foto: Reprodução/Celina Pinage)
Por cerca de dez meses, jovens de diversos países pensaram e apresentaram suas propostas para conter o avanço da mudança do clima. Para Carolina, “a Olimpíada mostra que a juventude pensa de fato em soluções”.
Mariana Camargo, de 17 anos, atuou com Rafael Cordani, da mesma idade, no plano sobre energia - abordando o uso de fontes hidrelétricas e solares, com painéis flutuantes, em estações de tratamento de água ou na superfície de lagos e lagoas - e ação antidesmate, indicando que é necessário estimular novas técnicas agrícolas. A jovem estudante do terceiro ano do ensino médio no Colégio Santa Cruz, em São Paulo, disse que “a premiação aponta que estão no caminho certo”.
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As primeiras colocações foram para os jovens do Vietnã, Reino Unido, Canadá e Hong Kong, que dividiram o prêmio de US$ 15 mil. Todos os 50 finalistas receberam medalhas, sendo 100 de bronze e 10 de ouro. O Brasil conquistou oito medalhas de prata e dois times ficaram entre os dez primeiros. “Seremos os próximos a estar na COP resolvendo os problemas climáticos”, expressou Bruna Leão, de 16 anos, que ficou entre os 50 melhores.
Foto Destaque: Sudoeste asiático. Reprodução/Leugchopan/ Getty Images