Na segunda-feira (29), foi encerrada a pesquisa de quatro dias que avaliou a popularidade dos candidatos a presidência dos Estados Unidos e o atual presidente americano, Joe Biden, teve um aumento em relação à pesquisa do mês passado, com uma margem de erro de três pontos percentuais.
A sua aprovação atingiu o patamar de 41% nos últimos dias, perto do nível mais baixo de seu mandato, mas pouco mudou após uma tensa negociação com os republicanos do Congresso, a situação difícil se deu por conta do teto da dívida do governo federal, conforme dados da Reuters/Ipsos.
No mês passado, 40% dos entrevistados disseram aprovar o desempenho do atual presidente desde que assumiu o cargo mais alto dos EUA em janeiro de 2021.
Foto: Joe Biden (Reprodução/Instagram/@joebiden)
Vale lembrar que o maior problema do governo continua sendo a situação da economia, que está passado por uma turbulência com altas taxas de inflação e uma pressão gigantesca do banco central para tentar conter os preços, utilizando a tática de aumento dos juros, o que acabou tornando as hipotecas e os empréstimos para carros bem mais caros.
Ainda na semana passada, após muita negociação, Biden fechou um acordo com o presidente da Câmara dos Deputados, Kevin McCarthy, para que o limite de empréstimos federais sejam suspensos. O acordo visa evitar um desastre financeiro caso o governo fosse forçado a parar de pagar todas as suas contas.
A pesquisa feita pela Reuters/Ipsos deixou bem claro que somente 27% dos americanos aprovaram a forma como o presidente da Câmara está trabalhando.
Além de avaliar o trabalho de McCarthy, a pesquisa apurou que 56% dos entrevistados apoiam o envio de mais ajuda dos EUA à Ucrânia em sua guerra contra a Rússia, mantendo quase a mesma proporção da pesquisa de fevereiro.
A pesquisa Reuters/Ipsos abordou 1.056 adultos e utilizou uma amostra nacionalmente representativa.
Foto destaque: Joe Biden. Reprodução/Instagram/@joebiden