Nesta terça-feira (10), pessoas registraram ataques de Israel na região da Faixa de Gaza que mostram bombas caindo no mar que atingiram barcos. Os militares israelenses estão respondendo ao ataque do Hamas, que invadiu território israelita no sábado (7).
Ataque do Hamas
O grupo extremista islâmico Hamas, violou a cerca que separa Israel de Gaza, e atacou pessoas que estavam na região, no sábado (7). O ataque de Hamas teve o lançamento de mais de 5 mil foguetes com homens armados e invadiram o sul do território israelense por terra, ar, e mar, veiculando com motos e parapentes.
Relatos contam que os invasores atiraram em pessoas que estavam próximas à região e sequestraram dezenas de israelenses, incluindo mulheres e crianças, para serem levados como reféns para Gaza.
Hamas viola cerca e ataca região próxima à fronteira entre Gaza e Israel. (Vídeo: reprodução/Youtube/Folha de S. Paulo)
Resposta de Israel
Depois da ofensiva do Hamas, o governo israelense começou a planejar uma retaliação. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que Israel está em guerra e afirmou que irão ganhar. "O nosso inimigo pagará um preço que nunca conheceu", disse o primeiro-ministro.
O porta-voz das Forças Armadas de Israel, disse que minas estão sendo posicionadas na área onde a cerca foi violada. Além da supervisão na fronteira, os militares de Israel bombardearam dois túneis construídos pelo Hamas que dariam entrada para o país.
Richard Hech, tenente-coronel e porta-voz da defesa israelense, indica que palestinos que desejam sair da Faixa de Gaza se dirijam ao Egito. "Qualquer pessoa que puder sair, eu os aconselharia a sair", afirmou o tenente-coronel.
Histórico do conflito
Após a Segunda Guerra Mundial, a Organização das Nações Unidas (ONU), criou dois Estados no território da Palestina, em 1947, sendo um judeu e outro árabe. Desde sua criação, existe uma disputa por territórios entre Israel e Palestina, que já resultou em inúmeros enfrentamentos armados e mortes.
Foto destaque: Destruição em rua na Faixa de Gaza após ataques de Israel. Reprodução/REUTERS/Mohammed Salem.