O embaixador de Israel afirmou durante o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quarta-feira (2) que o país dará uma resposta “precisa e dolorosa” para o Irã após ataques desferidos contra o país.
Assuntos do Conselho
Os dois países foram convidados a participar da reunião do Conselho da ONU, juntamente com outros países e na reunião desta quarta, os países convidados e membros debaterem sobre os conflitos e a escalada da tensão nos conflitos no Oriente Médio que se tornou mais tenso após o ataque mísseis do Irã para Israel. A reunião também se deu após o governo israelense declarar o secretaria geral da ONU como “persona non grata” por não ter declarado apoio após os ataques sofridos na última terça-feira (1) onde soldados israelenses foram morto. no seu discurso, condenou os ataques do Irã e pediu a soberania do povo libanês.
O embaixador do Israel, Danny Danon, declarou para jornalistas antes da reunião: “Será uma resposta precisa e dolorosa. Vamos nos defender com força e justiça de acordo com leis internacionais". E ainda no seu discurso no Conselho, declarou que a “empatia acabou” e que Israel irá enfrentar consequências inimagináveis pelo ataque.
Em contra resposta, o embaixador do Irã, Amir Saied Iravani, declarou que o ataque foi um ato de defesa e afirmou que a única maneira de cessar os conflitos no Oriente Médio seria Israel interromper os ataques ao Líbano. O embaixador do Líbano, o Al-Sayyid Hadi Hashim, também foi convidado e discursou na reunião. Ele acusou Israel de mentir sobre as informações sobre a invasão de Israel ao Líbano e chamou o ataque de “agressão barbárie”. Ele também solicitou a ONU recursos para ajudar na recuperação do Líbano após os bombardeios
Ataques e repercussão
Alguns edifícios foram atingidos no ataque à mísseis, como uma escola no centro de Israel (Foto: reprodução/Amir Cohen/Reuters)
Na terça-feira (1), o Irã lançou 220 mísseis balísticos contra Israel, focando na capital Tel Aviv e Jerusalém. A maioria dos mísseis foram interceptados por forças israelenses. A população foi orientada a se esconder em bunkers e o espaço aéreo foi fechado por um período. O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu condenou os ataques e chamou a ação de um “grande erro”, prometendo uma resposta ao ataque. O Reino Unido e a França condenaram os ataques e a Comunidade Internacional pediu por um cessar fogo nos conflitos do Oriente Médio.
Esse é o mais novo ataque realizado no conflito entre Israel e a região da faixa de Gaza. O conceito se escalou após a morte do líder do Hamas, Ismail Haniyeh e com a recente morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, que foi morto no Líbano no último dia 27.
Foto destaque: Conselho de Segurança da ONU reunido quarta-feira, 02 (Foto: reprodução/Stephani Spindel/ Reuters)
