Fontes entraram em contato com o "Wall Street Journal" e informaram que nessa quinta-feira (19) o governo de Israel tomou a decisão de analisar proposta de cessar-fogo com o grupo Hamas na Faixa de Gaza.
Proposta de cessar-fogo em Gaza
Nessa quinta-feira (19), o diretor da CIA foi para o Catar para negociar um acordo de cessar-fogo. Essa informação vem de fontes do governo americano, no entanto, nenhuma nota ou declaração oficial foi feita até o momento.
O último bombardeio na faixa de Gaza aconteceu extremamente próximo a um hospital e um prédio residencial foi atingido, deixando 10 mortos. Todas as vítimas eram mulheres e crianças. Uma parente das vítimas ainda declarou que sete pessoas da mesma família morreram durante o bombardeio.
O suposto acordo propõe que reféns sejam liberados e que os bombardeios sejam interrompidos por cerca de 60 dias: se liberarem os reféns que estão sendo mantidos desde o ano passado, os palestinos mantidos em Israel também seriam enviados para casa.
Proposta de cessar-fogo (Vídeo: reprodução/YouTube/@CNNbrasil)
Envolvimento de líderes
De acordo com o jornal americano "Wall Street Journal", que foi contatado por fontes em que estão envolvidas diretamente na guerra, o Hamas teria concordado com a permanência de forças israelenses em Gaza durante o período de 60 dias do cessar-fogo.
Segundo a imprensa de Israel, será organizada uma reunião para discutir detalhadamente a proposta de acordo, antes que a decisão seja tomada. Joe Biden, o atual presidente dos Estados Unidos, revelou que está mantendo contato com Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro de Israel. Mas, vale lembrar que o mandato de Biden está prestes a chegar ao fim.
Durante essa guerra, houve outra vez que ambos os países concordaram em suspender os bombardeios. Isso aconteceu em novembro do ano passado, e cerca de 105 Israelenses e 240 palestinos foram liberados. No entanto, esse cessar-fogo durou apenas uma única semana.
Foto destaque: Desitrução em Gaza (reprodução/ Anadolu /Getty Images Embed)