Nesta segunda-feira (23), o grupo extremista Hamas liberou mais duas reféns dos mais de 200 sequestrados no primeiro ataque a Israel, em 07 de outubro. Antes das israelenses Nurit Yitzhak e Yochved Lifshitz, duas reféns americanas foram liberadas.
De acordo com o porta-voz do braço militar do Hamas, Abu Obeida, as idosas foram liberadas, após intervenções do Catar e do Egito, "por razões humanitárias urgentes". Obeida explicou que o Hamas já havia tentado devolver as reféns à Israel, mas o Estado Judeu teria se recusado a recebê-las. Segundo a Reuters, as reféns israelenses já chegaram à passagem de Rafah, localizada entre a Faixa de Gaza e o Egito.
Americanas liberadas
חמאס הפיץ תיעוד מהעברת החטופות יהודית ונטלי לידי הצלב האדום@Itsik_zuarets pic.twitter.com/xI3qRniYhA
— כאן חדשות (@kann_news) October 20, 2023
Vídeo publicado pelo Hamas do momento em que as americanas são liberadas . (Vídeo: Reprodução/X/@kann_news).
As Forças Armadas de Israel informaram que o Hamas possui mais de 200 reféns, dentre eles, além de israelenses, estão: americanos, brasileiros, ingleses, ucranianos e italianos. De acordo com Israel, pelo menos 20 destes são menores de idade, enquanto 10 são idosos.
Antes das duas idosas, na última sexta-feira (20), o grupo extremista liberou duas americanas que foram sequestradas enquanto visitavam parentes no Kibutz de Nahal Oz, em Israel.
As reféns Judith e Natalie Raanan, mãe e filha, foram liberadas a partir de intervenções do Catar e levadas para uma base militar no centro de Israel. À agência Associated Pres, o pai de Natalie, Uri Raanan afirmou que a filha está bem.
“Está muito bem. Estou em prantos e me sinto muito, muito bem”, explicou Raanan.
Hamas pode liberar mais de 50 reféns
De acordo com o canal de televisão de Israel “i24 News”, com a intervenção do Catar, o grupo extremista pode liberar até 50 reféns que possuam dupla nacionalidade. O país árabe tem negociado com o Hamas - sem a participação de Israel -, além de abrigar líderes do grupo.
Foto destaque: momento em que reféns iraelenes são liberadas pelo Hamas. (Reprodução/Poder360).