Neste sábado (18), Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, fez o primeiro pronunciamento após ser firmado o acordo de cessar-fogo na faixa de Gaza. Ele disse que, caso o acordo não fosse cumprido, poderiam retomar os conflitos.
Esses serão minutos de esperança para que os conflitos possam acabar, porém, também podem ser um ponto de conflito ainda maior caso os reféns que estão com o grupo do Hamas não sejam soltos.
Pronunciamento
Nesta noite de sábado, Benjamin Netanyahu, Primeiro Ministro de Israel veio a público para fazer seu primeiro pronunciamento em relação aos reféns que estão sob o poder do grupo do Hamas. Ele disse que não iria firmar o acordo do cessar fogo, caso o Hamas não confirmasse a identidade dos três reféns que estão com eles e que iriam ser soltos na manhã deste domingo.
Segundo o que vai ser firmado no acordo é de que devem ser identificadas as vítimas, com pelo menos 24 horas antes da liberação dos reféns do grupo do Hamas.
Primeiro-Ministro faz pronunciamento (Vídeo: reprodução/Youtube/CNN Brasil)
Reféns
O primeiro ministro falou em seu discurso que a libertação dos reféns, seria um ato sagrado para Israel e que caso as condições que estavam previstas no acordo de cessar fogo não sejam cumpridas, ele dará continuidade nos conflitos na Faixa de Gaza.
Se caso não mudar, os conflitos irão permanecer as 3:30 da manhã deste domingo, no horário de Brasília. O que se espera é que os três reféns sejam liberados nesta manhã, por meio do grupo da Cruz Vermelha e com a intervenção das Forças Armadas de Israel, os demais 30 reféns vão ser liberados aos poucos com o decorrer do acordo.
Hospitais
Os hospitais de Israel estão de prontidão para fazer o atendimento, tanto físico como emocional desses pacientes. Uma condição estabelecida a Israel, seria a liberação dos prisioneiros palestinos. Muitos deles foram condenados por seu crimes graves que cometeram, outros ficaram presos na Faixa de Gaza durante o período de constantes conflitos naquele território.
Caminhões de ajuda humanitária já estão de prontidão, para fazer o atendimento das pessoas que vão ser liberadas da Faixa de Gaza e a ONU pede que haja segurança, para a entrada de ajuda naquele território.
Foto Destaque: discurso do Primeiro Ministro de Israel (Reprodução/Getty Images Embed/MAYA ALLERUZZO)