O impacto da guerra da Rússia na Ucrânia segue sendo sentido na infraestrutura do país. De acordo com primeira vice-ministra das Relações Exteriores da Ucrânia, Emine Dzheppar, 90% da infraestrutura de energia eólica e 40% a 50% da energia solar da Ucrânia foi destruída.
De acordo com a TEK, empresa de comércio de energia ucraniana, a energia solar e eólica representou 7% do consumo de energia do país em 2021. Atualmente, não é fornecido pelo Ministério da Energia da Ucrânia um detalhamento de consumo de energia do país.
“A Rússia continua aterrorizando os ucranianos e é claro criar uma crise de energia em nosso país”, disse Dzheppar, pedindo aos países aliados que ajudem a proteger os céus ucranianos.
Segundo as autoridades ucranianas, os ataques de drones e mísseis estão sendo lançados cuidadosamente para atingir infraestruturas importantes para o mantimento do país no inverno que se aproxima. As forças russas tem causado grandes impactos na capacidade dos ucranianos de acessar energia, água e internet, a partir dos ataques as usinas termelétricas, subestações de eletricidade, transformadores e oleodutos.
Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia. Foto Reprodução/ AFP
No último sábado (22), quase 1,5 milhão de residências ucranianas ficaram sem eletricidade após ataque russo na rede de energia. Quase um terço das usinas foram destruídas.
De acordo com a operadora de eletricidade do país, Ukrenergo, disse que os ataques tem causado mais danos do que o bombardeio no início do mês. O Presidente da Ucrânia, Zelensky, disse que 36 foguetes foram lançados no sábado, e a maioria deles foram derrubados.
Zelensky chegou a pedir que o ocidente alertasse a Rússia para não explodir uma barragem que inundaria uma faixa do sul do país.
A guerra entre a Rússia e a Ucrânia já dura oito meses, e tem colocado os cidadãos dos dois países em um estado de incertezas e precauções. Segundo especialistas, a chegada do inverno causará impactos na população e nas tropas que atuam na resistência à invasão russa.
Foto Destaque: Ataque na Ucrânia. Reprodução: AFP.