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Grupo de moradores de rua é internado após comer marmitas doadas

Adultos e crianças em situação de rua passaram mal após comer marmitas doadas por pessoas não identificadas, na Praça da Sé, em São Paulo. Três vítimas receberam alta; crianças seguem internadas.

21 Mai 2023 - 18h08 | Atualizado em 21 Mai 2023 - 18h08
Grupo de moradores de rua é internado após comer marmitas doadas Lorena Bueri

Um grupo de oito pessoas precisou de atendimento médico após ingerir comida doada por pessoas ainda não identificadas, na região central de São Paulo, na noite desta última quinta-feira (18). Parte do grupo foi socorrida pelos agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e levados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Três crianças foram transferidas para o Hospital Municipal Menino Jesus e seguem internadas.

As vítimas apresentaram sintomas como vômito, sangramento e dor na barriga, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A Prefeitura de São Paulo informou no último sábado (20) que três adultos receberam alta enquanto um permanece em observação na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e que o quadro de saúde dos que seguem internados é estável.


Frente do Hospital Municipal Infantil Menino Jesus. (Foto: Tiago Muniz/Jovem Pan)


Para os médicos que atenderam as vítimas, o diagnóstico é de intoxicação alimentar, sem suspeita de envenenamento. O caso está sob a investigação do 1º Distrito Policial - Liberdade, a fim de identificar os homens responsáveis pela entrega e esclarecer a procedência desse alimento.

Segundo testemunhas que estavam no local, a distribuição das marmitas foi feita em um veículo preto e entregues na Praça da Sé e na Praça do Patriarca, no período da noite. De acordo com alguns relatos, a entrega das refeições pelo mesmo veículo é comum na região.

 

São Paulo protagoniza situação de vulnerabilidade

Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), obtida com exclusividade pela GloboNews em abril deste ano, identificou que 52.226 pessoas vivem em situação de rua no estado de São Paulo. O estudo levou em consideração dados registrados no CadÚnico e apontou que houve um acréscimo de 8,2% comparado a uma pesquisa anterior, divulgada em novembro de 2022.

O município de São Paulo aparece como o lugar com maior concentração de moradores de rua do país, desde o início do programa de cadastro para identificação de pessoas que vivem sob vulnerabilidade social, em 2012. "[São Paulo] saiu de 3.842 registros em 2012 para os atuais 52.226 registros de pessoas em situação de rua.", afirmou o pesquisador André Luiz Dias, coordenador do Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua (POLOS-UFMG), ao G1.


Quentinha. (Foto: Cesar Yuri/Prefeitura Franco da Rocha - SP)


Em consequência do aumento da população vulnerável, a capital paulista vive um período de crise na assistência social, devido a alta demanda por moradia e alimentação. Diariamente voluntários se organizam para suprir as necessidades dos vulneráveis, a exemplo do serviço de distribuição de quentinhas.

Cuidados com os alimentos doados

Pelas regras da Vigilância Sanitária, não podem ser doados alimentos que já tenham sido servidos (sobras), além de estar atento aos seguintes cuidados:

  • temperatura dos alimentos
  • embalagens adequadas para as refeições
  • intervalo entre o preparo da comida e a distribuição das quentinhas
  • higiene no manuseio dos alimentos e no ambiente do preparo

 

Foto Destaque: Barracas de moradores de rua em São Paulo. Edu Garcia/R7

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