Nesta terça-feira (03), de acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o rodízio de São Paulo será suspenso, em decorrência da greve dos funcionários do Metrô e da CPTM. A paralisação foi decidida em reunião desta segunda-feira (02) e deve impactar linhas do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
O rodízio, no entanto, permanecerá para “veículos pesados (caminhões) e as demais restrições: Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC) e a Zona de Máxima Restrição ao Fretamento (ZMRF); e as proibições de circulação de veículos nas faixas e corredores de ônibus, conforme a sinalização”, explica a Prefeitura de São Paulo
Ponto facultativo e operação especial de ônibus
Por conta da greve, que irá paralisar as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade e 15-Prata, o governo de São Paulo determinou ponto facultativo para todos os serviços públicos estaduais da capital nesta terça-feira (03).
Segundo o decreto, serviços de segurança pública e restaurantes funcionarão normalmente. Enquanto consultas em Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) da capital e em outras unidades de saúde estaduais poderão ser reagendadas e atividades da rede estadual de ensino serão repostas.
O objetivo da ação, de acordo com a Prefeitura da cidade, é "reduzir os prejuízos à população, garantindo a remarcação de consultas, exames e demais serviços que estavam agendados".
Além do ponto facultativo, o prefeito Ricardo Nunes informou que o transporte público de ônibus irá operar com 100% da rota – normalmente, a rota somente fica completa durante os horários de pico e é reduzida nos entrepico.
Greve dos funcionários do Metrô, da CPTM e da Sabesp
Metroviários anunciam greve unificada para 03 de outubro. (Vídeo: Reprodução/Instagram @metroviarios_sp).
O Sindicato dos Metroviários e dos Ferroviários, juntamente com os funcionários da Sabesp, agendaram uma greve nesta terça-feira (03), para protestar contra a privatização dos transportes públicos de metrô e trem, além da estatal de saneamento.
A paralisação, que deve durar 24 horas, foi discutida e confirmada em assembleia desta segunda-feira (02), realizada no centro da capital paulista. Assim, somente as Linhas 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda, já administradas pela iniciativa privada, manterão seu funcionamento.
Com a greve confirmada, a Justiça do Trabalho em São Paulo decretou que os funcionários do Metrô e da CPTM devem operar com 100% do efetivo em horários de pico - 4h e 10h e entre 16h e 21h- e 80% nos demais períodos. Além disso, a liberação de catracas foi proibida, com multa diária de R$ 500 mil prevista aos sindicatos, em caso de descumprimento.
Foto destaque: Manifestação contra a privatização, a terceirização e demissões na estação Barra Funda do Metrô. Reprodução/ Notícias da TV.
