A guerra entre Israel e a Palestina, que começou em outubro do ano passado, continua trazendo dor e sofrimento aos familiares dos mais de 100 reféns ainda em poder do grupo islâmico, Hamas. Esta semana foi confirmado pelo exército israelense que dois tailandeses sequestrados em sete de outubro foram mortos pelos extremistas, porém os corpos de ambos permanecem em Gaza.
Ataques terroristas do Hamas começaram em outubro de 2023
Segundo informações oficiais, os dois reféns eram agricultores e foram capturados com outras centenas de vítimas em ataques nas cidades ao sul de Israel. Em outubro, ainda pela manhã, terroristas lançaram milhares de foguetes em direção de Israel. Em seguida, invadiram um festival de música eletrônica que acontecia na cidade de Re'im, próximo a Faixa de Gaza e assassinaram centenas de pessoas que estavam no local.
Após o massacre, os extremistas invadiram os kibutzim, que são comunidades agrícolas e mataram mais moradores, sequestraram outros e atearam fogo nas casas. Outros pontos do território israelense também foram atacados, e civis assassinados.
Centenas de pessoas, a maioria de nacionalidade israelense, foram levadas para Gaza e mantidas reféns, até o início das negociações de libertação. Alguns dos prisioneiros foram mortos pelos radicais, enquanto outros, foram libertos, semanas depois. Um grupo de pessoas ainda é mantido sob custódia do Hamas e inclui crianças, adultos e idosos.
Cidade bombardeada na guerra entre o Hamas e Israel (Foto: reprodução/Getty Images embed)
Governo confirma que ainda há reféns estrangeiros
Após a confirmação da morte dos agricultores tailandeses, suas famílias foram informadas pelo Exército de Israel. Segundo os militares, estima-se que dos cerca de 128 reféns mantidos pelo Hamas, 34 tenham sido assassinados, porém, os corpos não foram entregues para as famílias. Com isso, o número oficial de sobreviventes não pode ser afirmado com precisão pelas autoridades. O que se tem notícia até agora é que além de cidadãos israelenses, há pessoas de outras nacionalidades, como um nepalês e mais seis tailandeses.
Foto destaque: familiares de reféns protestam pela libertação de seus familiares (Reprodução/Abir Sultan/EPA)