No dia de ontem, segunda-feira (22), por consequência do aumento de números de infectados pelo vírus da Covid-19 na Europa, o Departamento de Estado dos Estados Unidos, aconselha a seus cidadãos que não viagem nesse momento de grande preocupação, em especifico para dois países europeus, os quais são: Alemanha e Dinamarca, já que foram os locais que obtiveram o maior porcentual de casos da doença.
Após esse pedido, foi emitido um aviso com gravidade de nível 4 pelo governo americano para que essas viagens não ocorram, não só as feitas aos dois países citados anteriormente, mas a todo o continente europeu por ter “um nível muito alto de covid”, um grande risco que deve ser evitado por seus cidadãos. Além disso, advertem que “existem restrições que afetam a entrada dos cidadãos americanos à Dinamarca”.
EUA restringe viagens para Alemanha e Dinamarca (Foto: Reprodução/Sérgio Lima/Poder360)
O significante aumento de casos de coronavírus na Europa se deve pelo fato da boa parte de sua população ser negacionista e contra a vacina em vários países que complementam o continente, de forma que demoraram mais a aceitar o imunizante. Além disso, é preciso levar em consideração o clima frio, que resulta na permanência de seus habitantes em locais mais abafados e fechados, trazendo um contágio muito maior.
Apenas 68% da sociedade alemã receberam pelo menos duas doses ou, dependendo da fabricante, dose única da vacina. As pessoas adultas já imunizadas tem o direito de depois de um período de seis meses tomar a dose de reforço para maior prevenção.
Jens Spahn, ministro da Saúde alemão fala sobre vacinação na Alemanha: “Provavelmente no fim deste inverno (no hemisfério norte), como às vezes se diz clinicamente, quase todos na Alemanha estão vacinados, curados ou mortos”.
Angela Merkel declarou que as medidas restritivas já impostas a população do país vacinada e principalmente a não vacinada “não são suficientes”, como por exemplo, a de não poderem entrar em espaços públicos.
Dessa forma, haverá outros fechamentos, até mesmo nos mercados natalinos tradicionais, informam autoridades das regiões que mais foram afetadas com a disseminação do vírus.
Foto destaque: Presidente Joe Biden em meio à pandemia/Reprodução/Kevin Lamarque/Reuters/CNN BRASIL