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Gangues lucram bilhões com tráfico humano no sudeste Asiático, alerta Interpol

Gangues do Sudeste Asiático lucram bilhões com tráfico humano, essa ascensão do crime organizado revela uma crise global, impulsionada por fraudes online e abusos generalizados

29 Mar 2024 - 11h00 | Atualizado em 29 Mar 2024 - 11h00
Gangues lucram bilhões com tráfico humano no sudeste Asiático, alerta Interpol Lorena Bueri

O líder da Interpol destacou o aumento da fraude relacionada ao tráfico humano no sudeste asiático, onde grupos do crime organizado estão lucrando quase três trilhões de dólares em receita ilícita anualmente, evidenciando os ganhos significativos obtidos pelos cartéis.

Ascensão do crime organizado

Enquanto a economia francesa vale US$ 3,1 trilhões, os grupos criminosos do sudeste asiático estão lucrando quantias astronômicas. O secretário-geral da Interpol revelou que grupos internacionais de crime organizado lucram US$ 50 bilhões por ano. Além disso, entre US$ 2 trilhões e US$ 3 trilhões circulam ilegalmente pelo sistema financeiro global a cada ano.

O tráfico de drogas, tradicionalmente associado ao crime organizado, contribui com cerca de 40% a 70% da renda desses grupos. No entanto, os criminosos também estão usando essas redes para mover ilegalmente seres humanos, armas e produtos roubados.


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grupos internacionais de crime organizado lucram US$ 50 bilhões por ano. (Foto: reprodução/PeopleImages/Getty Images Embed)


O chefe da Interpol alerta que, impulsionados pelo anonimato online e acelerados pela pandemia de Covid-19, esses grupos estão operando em uma escala inimaginável há uma década.

“Hoje, um banco, ou mesmo qualquer um, é menos provável de ser roubado com uma arma do que através de um teclado por alguém do outro lado do mundo”, afirmou Stock durante um briefing em Cingapura. Uma crise global de tráfico humano, que afeta milhões de vítimas em todo o mundo, iniciou como uma ameaça regional no sudeste asiático.

Fraudes online e tráfico humano

As operações da Interpol na Ásia levaram a quase 3.500 prisões e à apreensão de US$ 300 milhões em ativos ilícitos em 34 países desde 2021. Gangues de fraude online na região foram expostas por sobreviventes, ONGs e mídia. Estimativas da ONU indicam até 120 mil pessoas detidas em Mianmar e outras 100 mil em condições semelhantes à escravidão moderna em locais como o Camboja.

Grupos criminosos lucram com atividades fraudulentas online, incluindo jogos de azar ilegais e golpes de criptomoedas, com destaque para Mianmar. Embora Pequim tente combater o crime transfronteiriço, os resultados são limitados. Nas Filipinas, cassinos ilegais atraem jogadores da China e são usados para atividades fraudulentas.

Recentemente, mais de 800 pessoas foram resgatadas de um centro de fraudes online disfarçado de cassino. As vítimas são frequentemente enganadas com promessas de empregos legítimos, mas acabam sendo traficadas para complexos fraudulentos.

As vítimas são frequentemente enganadas com promessas de empregos legítimos, mas acabam sendo traficadas para complexos fraudulentos. Lá, enfrentam sérios abusos, incluindo trabalho forçado, detenção arbitrária e tratamento degradante. A luta contra o tráfico humano é uma batalha global que exige cooperação internacional e ação contínua para proteger os mais vulneráveis.

Foto destaque: grupos criminosos atuam de maneira online (Reprodução/imaginima/ Getty Images Embed)

 

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