Nesta quarta-feira (30), o denominado “Furacão Idalia”, atingiu o estado da Flórida e logo após, a Geórgia, nos Estados Unidos. Até o momento, foram identificadas duas mortes, pela Patrulha Rodoviária da Flórida.
Categoria quatro
As categorias da força de um furacão variam sob escala entre um e cinco, sendo confirmado de modo crescente. Ao chegar na Flórida, o furacão foi considerado como categoria quatro, porém, ao alcançar o continente, perdeu sua força. Quando se alastrou até o Alabama, já se encontrava na categoria um.
Imagem Espacial mostra formação do furacão idalia na região da Flórida. (Vídeo: Reprodução/g1/Reuters)
Segundo relato compartilhado no Twitter da cidade de St. Petersburg, na Flórida, mais de 75 pessoas resgatadas. Cerca de 280 mil residências e empresas ficaram sem energia. Em Valdosta, na Geórgia, os moradores foram resgatados pela equipe de barcos de emergência, após ficarem presos em suas casas e, mais de 160 mil indivíduos foram afetados.
Um dos furacões mais fortes já visto nos últimos anos
O governo da Flórida declarou que os moradores da região Oeste deveriam deixar suas residências. Ron De Santis alertou a todos para que não se arriscassem. De acordo com o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC), esse teria sido um dos furacões mais fortes dos últimos anos, com ventos de 201 km/h.
Carros amontoados na cidade de Steinhatchee, na Flórida. (Foto: Reprodução/g1/Chandan Khanna)
Giovani Dolif, meteorologista do Cemaden, manifestou acerca do ocorrido, alegando que o fenômeno seria um resultado das mudanças climáticas, “As águas estão 3°C mais quentes do que a média.” E completou, “Essa alta na temperatura aumenta a quantidade de vapor e energia e faz com que tempestades se transformem em furacões intensos, como o que estamos vendo”.
Recorde de temperatura alta
Vale ressaltar que, no atual ano (2023), foram registrados recordes de calor e gás carbônico na atmosfera e, como de conhecimento geral, o grande armazenador desse calor em nosso planeta, concentrando até 90% da temperatura, são os oceanos.
Foto Destaque: Imagem da região da baía de Tampa, na Flórida, em 30 de agosto 2023. Reprodução/g1/Reuters.