Após fortes chuvas que provocaram inundações da Coreia do Sul, o governo anunciou, neste sábado (15), que a população da região central de Goesan abandonou suas casas. Até o momento, foram registradas 22 mortes e 14 desaparecidos. O maior número de mortes foi registrado na região de Gyeongsang do Norte do país.
São mais de 6 mil pessoas em situações de risco de represas na região, muitas vivem em sub solos inundados pelo volume de chuvas. As equipes de emergência afirmam que nas áreas afetadas as casas foram completamente arrastadas pela correnteza.
Além disso, os serviços e algumas rotas de trem-bala foram suspensos por ameaças de inundações, desprendimento de rochas e deslizamentos sobre as linhas.
Carros abandonados em área alagada durante fortes chuvas que atingiram Seul, na Coreia do Sul. (Foto: Reprodução/Yonhap/Reuters)
O futuro da Coreia do Sul
Han Duck-soo, primeiro-ministro sul coreano, solicitou às autoridades locais uma atuação preventiva e pediu ajuda do exército nas operações de resgates. Segundo a agência de notícias Yonhap, em Seul existem 200 mil habitantes em subsolos, somando 5% das famílias locais da capital. A precipitação passou de 100 milímetros (mm) em apenas uma hora no distrito de Dongjak, de acordo com a Administração Meteorológica da Coreia (KMA).
Enquanto no distrito de Gangnam, região também afetada pelo fenômeno meteorológico, prédios e lojas foram inundados, ficaram sem energia. Carros, ônibus e estações de metrô também ficaram submersas, deixando pessoas presas.
O volume de chuvas foi o maior registrado nos últimos 80 anos. A precisão da agência meteorológica sul coreana é de continuidade de chuva, com alguns picos de volume intenso. Pelo menos 163 pessoas estão desabrigadas e ficam em ocupações como escolas e outras instalações públicas, segundo a Yonhap.
As chuvas também afetaram o transporte público, já que as ferrovias inundadas forçaram a suspensa do serviço. O presidente do pais, Yoon Suk-yeol, ordenou que a população evacuasse áreas de alto risco e ordenou às empresas flexibilidade de horários para os funcionários.
Foto destaque: Fortes chuvas dos últimos três dias alagaram várias regiões do país. Reprodução/