Com a colaboração das fábricas de tecnologia Rocket Lab e True Anomaly, a força espacial dos Estados unidos, anunciou na ultima quinta, dia 11 de abril, que conduzirá o primeiro exercício militar em órbita, que pretende simular a defesa de possíveis ataques espaciais contra o país.
A missão contará com duas aeronaves e receberá o nome de Victus Haze. O órgão foi criado em 2019 pelo o então presidente Donald Trump, que visava a ampliação da força militar americana.
Em comunicado o Sistema Espacial americano informou: “Esta demonstração acabará preparando a Força Espacial dos Estados Unidos para fornecer forças futuras aos comandos combatentes para conduzir operações rápidas em resposta à agressão adversária em órbita”.
Os testes acontecerão da seguinte forma. um satélite construído e lançado pela Rocket Lab irá atrás de outro fabricado pela True Anomaly; e disputarão como se fossem inimigos, o intuito disso é verificar as manobras que possam futuramente ser uma ameaça para a defesa espacial para os Estados Unidos.
A volta da corrida Espacial
Após a Segunda Guerra mundial, uma competição entre Estados Unidos e União Soviética foi chamada de Guerra Fria, conflito sem embate direto, mas com importantes marcos como a corrida espacial que culminou no desenvolvimento da exploração do espaço, além do lançamento do primeiro homem à lua em 1969.
Passado mais de 50 anos, e o espaço ainda continua sendo uma meta de conquista para as grandes potencias, que continua sendo estudado.
Com o lançamento desses dois satélites, outros países poderão se inspirarem e fazerem experiencias parecidas. Porém, lançamentos como esses não são nada baratos, já que a Força Espacial Americana já gastou certa de 92 milhões de dólares no projeto Victus Hare.
Satélite Jackal (Foto: Reprodução/site/True Anomaly )
Proximos Passos
Assim que a fase de construção for concluída, a missão entrará em várias fases sucessivas para incluir as fases de espera, ativação, alerta e lançamento”, indicou a Força Espacial.
A previsão é que a entrega dos satélites aconteã em novembro de 2025. Enquanto isso muito ainda precisa ser feito como Aprovações regulatórias, documentação de segurança e autorizações de espaço aéreo, até que finalmente o exercício no espaço consiga ser feito.
Foto destaque: (Foto: Reprodução/site/Artechinica)