Durante uma caçada matutina, pesquisadores conseguiram fotografar o gato-maracajá. Considerado dentro os felinos, um dos mais raros no território da mata Atlântica. A fotografia foi considerada um bom sinal, já que o “gato” está com a espécie considerada em extinção.
Embora tenha hábitos noturnos, pesquisadores do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), conseguiram avista-lo na Estação Ecológica Estadual de Guaxindiba, no Norte Fluminense. A espécie possuí o nome científico como Leopardus wiedii.
Postagem oficial do Inea. Reprodução/Instagram.
“Apesar de não ser um animal tão raro, o avistamente dele é difícil pelos hábitos que tem. É um bicho solitário, de hábitos noturnos, que só é possível avistamento por meio de câmeras. É um animal muito sensível, que qualquer movimento na área, foge.” Comenta o biólogo do Inea, Marcelo Cupello, para o jornal O Globo.
Segundo a União Mundial para a Conservação da Natureza (IUCN), o gato-maracajá está classificado como “quase-ameaçado”. É, relativamente, comum que habitem a Mata Atlântica, no Cerrado e alguns outros biomas do Brasil. Se a ameaça perdurar, continuará sofrendo com a ameaça de perder seu posto na natureza. Entretanto, há vários esforços de conservação, que podem acelerar o crescimento da espécie e diminuir o perigo de ser extinto.
“O Inea trabalha diariamente na promoção e manutenção do bem-estar dos animais silvestres do estado do Rio de Janeiro. Ficamos muito felizes com aparições como essa, porque a preservação das espécies, um dos pilares do instituto, é essencial para a sustentabilidade de ecossistema como a Mata Atlântica.” Completa Phillipe Campello, diretor do instituto.
Foto Destaque: Gato-maracajá. Reprodução/Um Só Planeta.