A Câmara dos Deputados irá conceder aos herdeiros da deputada federal Amália Barros, PL-MT, que faleceu no último domingo (12) a quantia de 1 milhão de reais. Isso se deve por conta do pecúlio parlamentar que é concedido aos beneficiários legais indicados.
O valor é referente a duas diárias de salário de cada deputado da casa legislativa, como são 512 parlamentares na casa o valor será de cerca de 1,5 milhões de reais, porém esse valor tem desconto no imposto de renda e chegará a um pouco mais de 1 milhão de reais.
Morte da deputada
A deputada federal Amália Barros faleceu no último domingo (12) após ser internada desde o início de maio para retirada de um nódulo no pâncreas que foi descoberto após exames. A parlamentar fazia tratamento para engravidar quando encontrou o problema de saúde.
Durante o período internada, um problema no fígado foi descoberto e no dia 9 de maio ela passou por uma cirurgia para retirada de excesso de líquido biliar no órgão. No sábado (11) passou por nova cirurgia, vindo a falecer na madrugada de domingo (12), dia das mães.
Deputada Amália Barros (Foto: reprodução/Zeca Ribeiro/X/@camaradeputados)
Quem era Amália
Amália perdeu um olho aos 20 anos por conta de uma infecção por toxoplasmose, após 15 tentativas através de cirurgias para evitar a perda. Desde então ela usava um globo ocular no lugar do olho esquerdo.
Ela era casada com um produtor rural, Thiago Boava, a 13 anos e não tinham filhos. Amália tinha 39 anos e no momento, a deputada tentava engravidar e um dos motivos da internação no início do mês era para retirar o nódulo no pâncreas para continuar o tratamento.
Amália Barros era presidente do PL mulher nacional e foi eleita para seu primeiro mandato como deputada federal em 2022 com mais de 70 mil votos. Ela era amiga pessoal da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Na Câmara dos Deputados ela atuava nas comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, dos Direitos da Mulher e da Educação.
Foto Destaque: deputada federal Amália Barros morreu no último domingo (12) (Reprodução/Zeca Ribeiro/X/@camaradeputados)