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Ex-presidente das Filipinas é preso por políticas de repressão

Polícia local prendeu o presidente do país entre os anos de 2016 e 2022 por conta de sua política de repressão com o objetivo de combater o tráfico de drogas

16 Mar 2025 - 22h00 | Atualizado em 16 Mar 2025 - 22h00
Ex-presidente das Filipinas é preso por políticas de repressão Lorena Bueri

Nesta terça-feira (11), o ex-presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, foi levado à prisão pelas autoridades do país por conta de sua política de repressão no combate às drogas. O presidente do país localizado no sudeste Ásia entre os anos de 2016 e 2022, foi detido ao chegar de viagem de Hong Kong, no aeroporto de Manila, capital das Filipinas, e está sob custódia, segundo um comunicado do gabinete do atual presidente Ferdinand Marcos.

A prisão de Duterte foi inesperada, o que causou enorme tumulto no aeroporto. Ainda nesta terça o ex-presidente embarcou para Haia, na Holanda, para o  Tribunal Penal Internacional (TPI), órgão que expediu o seu pedido de prisão por conta de crimes contra a humanidade.

Tribunal Penal Internacional

Criado em 2002 por ratificação por 60 estados, o órgão tem como competência, julgar os casos de crime contra a humanidade, genocídio, agressão e crimes de guerra. O caso de Duterte é mais um dentre os quais o tribunal tem se colocado à disposição para atuar.  

Além do ex-presidente filipino, Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro de Israel, Min Aung Hlaing, chefe da junta militar em Mianmar, além do presidente da Rússia, Vladimir Putin são alvos do TPI por conta de crimes contra a humanidade. 


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Manifestantes protestam exigindo justiça para as vítimas da guerra às drogas, após a prisão do ex-presidente filipino Rodrigo Duterte (Foto: reprodução/Earvin Perias/AFP via Getty Images Embed)


Guerra às drogas

O discurso de Duterte ao longo de sua campanha presidencial o levou a vitória em 2016. Segundo a polícia local, durante o mandato do ex-promotor, cerca de 6.200 suspeitos foram assassinados durante operações que terminaram em tiroteios. Entretanto, ativistas afirmam que o número é ainda maior. 

O procurador do TPI afirma que ao menos 30 mil pessoas foram vítimas da política antidrogas. Em sua defesa, o ex-presidente afirma que sempre orientou à polícia para que atuasse de forma repressiva apenas em casos de legítima defesa. Disse ainda que estava disposto à "pagar o preço" caso isso significasse diminuir o consumo de drogas no país.

Foto destaque: ex-presidente das Filipinas Rodrigo Duterte (Reprodução/Instagram/@xhstd_eyro)

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